Naquele
tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto
de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me!» E ele levantou se e seguiu Jesus.
Encontrando-se Jesus à mesa em sua casa, numerosos cobradores de impostos e
outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus discípulos.
Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»
Os fariseus, vendo isto, diziam aos discípulos: «Porque é que o vosso Mestre come com os cobradores de impostos e os pecadores?»
Jesus ouviu-os e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes.
Ide aprender o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»
Compreender a Palavra:
«Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus,
sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: “Segue-Me!”» Viu-o, não tanto com os
olhos do corpo, como com o seu olhar interior, cheio de misericórdia. Jesus viu
um publicano e compadeceu-Se dele; escolheu-o e disse-lhe: «Segue-Me», isto é,
imita-Me. Disse para O seguir, não tanto com os passos, como no modo de viver.
Porque «quem diz que permanece em Cristo deve também proceder como Ele
procedeu» (1Jo 2,6).
Mateus levantou-se e seguiu-O. Não devemos admirar-nos de
que o publicano, ao primeiro chamamento do Senhor, abandonasse os negócios
terrenos em que estava ocupado e, renunciando aos seus bens, seguisse Aquele
que via totalmente desprovido de riquezas. É que o Senhor chamava-o
exteriormente com a sua palavra, mas iluminava-o de um modo interior e
invisível para que O seguisse, infundindo na sua mente a luz da graça
espiritual, para que pudesse compreender que Aquele que na terra o afastava dos
negócios temporais lhe podia dar no céu tesouros incorruptíveis (cf Mt 6,20).
«Encontrando-Se Jesus à mesa em sua casa, numerosos
cobradores de impostos e outros pecadores vieram e sentaram-se com Ele e seus
discípulos.» A conversão de um publicano deu a muitos publicanos e pecadores um
exemplo de penitência e de perdão. Foi, na verdade, um belo e feliz precedente:
aquele que havia de ser apóstolo e doutor das gentes atraiu consigo ao caminho
da salvação, logo no primeiro momento da sua conversão, um numeroso grupo de
pecadores.
Meditação:
Jesus Cristo também me tem chamado, dia a pós dia, mas eu
embrenhado nos meus problemas, do trabalho, da vida, do matrimónio não o tenho
sabido ouvir convenientemente.
Porquê?
Descobri essa resposta há muito pouco tempo, porque não
o amava verdadeiramente, porque não me entregava verdadeiramente ao seu amor,
ao seu perdão, porque não me perdoava a mim mesmo, assim também eu não o
poderia ouvir…
Como diz Stº Agostinho, “ Ainda sem descobrir o Amor de
Cristo para comigo, também eu fui mundano, e sem capacidade de Amar ou perdoar.”
Mas agora que O ouvi, jamais me afastarei do seu amor, do
seu perdão, da sua compaixão, agora que O ouvi quero operar essa transformação
em mim, e segui-lO. Agora que o amo, melhor posso amar a minha esposa, o meu
filho, os meus amigos, os necessitados, o meu próximo…
Agora que compreendi o
seu chamamento melhor posso seguir o projeto do nosso 4º dia. Agora que o ouvi
finalmente compreendi o nosso Tripé, Estudo para o compreender e interiorizar
seu chamado, Piedade para poder falar e ouvi-lo, conversando diariamente com
ele, Ação seguindo em cada gesto, cada atitude, cada palavra o o que
interiormente o estudo a piedade e o Amor de Cristo opera na nossa vida…
Ouçam-no, ouçam-no a chamar o vosso nome, ele chama cada um
de nós individualmente…
Um abraço:
A. Alberto Sousa
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