Naquele dia, aproximaram-se de Jesus alguns fariseus, que Lhe disseram: «Vai-te embora, sai daqui, porque Herodes quer matar-te.» Respondeu-lhes: «Ide dizer a essa raposa: Agora estou a expulsar demónios e a realizar curas, hoje e amanhã; ao terceiro dia, atinjo o meu termo. Mas hoje, amanhã e depois devo seguir o meu caminho, porque não se admite que um profeta morra fora de Jerusalém.» «Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas aqueles que te são enviados! Quantas vezes Eu quis juntar os teus filhos, como a galinha junta a sua ninhada debaixo das asas, e não quiseste! Agora, ficará deserta a vossa casa. Eu vo-lo digo: Não me vereis até chegar o dia em que digais: Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor!»
Meditação.
Neste evangelho Jesus nos convida a rever o que temos feito. Será que tenho tido a atitude de confiar em tudo aquilo que Deus me preparou?
Também neste envangelho é feita a comparação da galinha que junta sua ninhada debaixo das asas, eu sei que Jesus tem me carregado ao colo, com todos os meus problemas, alegrias e angústias e por isso tenho procurado refletir na grande graça que Deus tem derramado na minha vida, muitas vezes olhamos para a igreja e só temos vontade é de fugir, parece que cada um procura um rumo desconsertado, muitas vezes nem dão conta do estrago que fazem na estrutura da igreja, e a meio desta turbulência vejo que muitos andam sem saber que a meta do Cristão é alcançar o céu aqui na terra.
Um forte abraço do irmão em Cristo.
Wesley Santos.
Ultreyas de Castanheira do Ribatejo, Carregado & Vila Franca de Xira em união... Juntos seremos mais fortes, Cristo Conta Connosco...
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Ultreia
Bom dia,
Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
(I Coríntios 1, 3),
Convido-te a estar presente na Ultreia da Castanheira do Ribatejo, que se realiza no dia 08/11/2013 pelas 21:30 no Salão de Casa São José.
Rolhista: Mário Cunha com o tema "Os Sacramentos"
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!
Passa palavra!
Decolores
Cristo Conta Contigo
Os Grupos de Senhoras e Homens
MCC Castanheira do Ribatejo
terça-feira, 29 de outubro de 2013
S. Lucas 13,18-21
Naquele tempo, disse
Jesus: «A que é semelhante o Reino de Deus e a que posso compará-lo?
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.»
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus?
É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.»
É semelhante a um grão de mostarda que um homem tomou e deitou no seu quintal. Cresceu, tornou-se uma árvore e as aves do céu vieram abrigar-se nos seus ramos.»
Disse ainda: «A que posso comparar o Reino de Deus?
É semelhante ao fermento que certa mulher tomou e misturou com três medidas de farinha, até ficar levedada toda a massa.»
Meditação:
Irmãos, que nos diz hoje este singelo
evangelho? Pede-nos tudo, na sequência de anteriores, pede-nos que sejamos como o publicano o cobrador de impostos e que verdadeiramente reconheçamos que somos pecadores, que
nos convertamos todos os dias, chama-nos pelo nome para que sejamos verdadeiros
anunciadores das suas obras, não por palavras mas por atos. Quer que sejamos o
fermento da sua massa disseminando a Fé pela humanidade, quer que sejamos a árvore como porto de abrigo seguro aos que duvidam, quer que respondamos
sempre e sem duvidas, sem hesitações, sim Cristo podes contar comigo.
Um abraço,
A. Alberto Sousa
sábado, 26 de outubro de 2013
Ultreia no Carregado
Caríssimos irmãos, dou-vos testemunho da nossa Ultreia realizada ontem no Carregado, Presidida pelo nosso irmão Wesley, com o Pe. Jacob como Director Espiritual e o nosso irmão João Paulo como rolhista, sendo o tema escolhido “Reunião de Grupo e Ultreia”, Tema que me é muito caro.
O Rolho apresentado pelo João Paulo foi uma viagem ao passado, fazendo-nos reviver dia-a-dia todo o nosso cursilho, uma viagem condensada por todos os rolhos, viagem essa ponteada aqui e ali de pormenores que cada um de nós vivenciou nesses magníficos dias. Culminando no último rolho A Reunião de Grupo e Ultreia, em que brilhantemente nos foi demonstrado a verdadeira essência da reunião de grupo, sendo esta a perpetuação no tempo da vivência do Cursilho, a partilha fraterna de vitórias. Conquistas, derrotas, falhas num espírito de verdadeira amizade cristã.
Este Rolho permitio verdadeiros testemunhos dos participantes (Graça, Fernanda, Mercedes, Neves, Liliana...) que se encontram a participar em reuniões de grupo, chamando todos os presentes a participação nas reuniões.
Rico foi também o rolho místico do Pe. Jacob, em que nos exortou a sermos mais ativos na busca e animação dos ambientes, chamando e trazendo todos quantos abandonaram a reunião de grupo e Ultreia. Muitas vezes nos queixamos da falta de participação dos cursistas nas Ultreias, mas não fazemos o suficiente para os cativar, é necessário maior empenho e participação, mas animação. Não te digas Cristão Mostra-o.
Apenas um apontamento a modificar, há semelhança do que fazemos na Castanheira e em Vila Franca devemos também cultivar a partilha final com um suculento lanche nocturno…
A. Alberto Sousa
Este Rolho permitio verdadeiros testemunhos dos participantes (Graça, Fernanda, Mercedes, Neves, Liliana...) que se encontram a participar em reuniões de grupo, chamando todos os presentes a participação nas reuniões.
Rico foi também o rolho místico do Pe. Jacob, em que nos exortou a sermos mais ativos na busca e animação dos ambientes, chamando e trazendo todos quantos abandonaram a reunião de grupo e Ultreia. Muitas vezes nos queixamos da falta de participação dos cursistas nas Ultreias, mas não fazemos o suficiente para os cativar, é necessário maior empenho e participação, mas animação. Não te digas Cristão Mostra-o.
Apenas um apontamento a modificar, há semelhança do que fazemos na Castanheira e em Vila Franca devemos também cultivar a partilha final com um suculento lanche nocturno…
A. Alberto Sousa
terça-feira, 22 de outubro de 2013
CATEQUESE
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
Tradução: Jéssica Marçal
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Quando recitamos o Credo dizemos: “Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica”. Não sei se vocês já refletiram sobre o significado que tem a expressão “a Igreja é apostólica”. Talvez qualquer vez, vindo a Roma, vocês tenham pensado na importância dos Apóstolos Pedro e Paulo que aqui doaram as suas vidas para levar e testemunhar o Evangelho.
Mas é mais que isso. Professar que a Igreja é apostólica significa destacar a ligação constitutiva que essa possui com os Apóstolos, com aquele pequeno grupo de doze homens que Jesus um dia chamou a si, chamou-os pelo nome, para que permanecessem com Ele e para enviá-los a pregar (cfr Mc 3, 13-19). “Apóstolo”, de fato, é uma palavra grega que quer dizer “mandado”, “enviado”. Um apóstolo é uma pessoa que é mandada, é enviada a fazer alguma coisa e os Apóstolos foram escolhidos, chamados e enviados por Jesus para continuar a sua obra, para orar – é o primeiro trabalho de um apóstolo – e, segundo, anunciar o Evangelho. Isso é importante porque quando pensamos nos Apóstolos poderíamos pensar que foram somente anunciar o Evangelho, fazer tantas obras. Mas nos primeiros tempos da Igreja houve um problema porque os Apóstolos deviam fazer tantas coisas e então formaram os diáconos, para que houvesse para os Apóstolos mais tempo para pregar e anunciar a Palavra de Deus. Quando pensamos nos sucessores dos Apóstolos, os Bispos, incluindo o Papa, porque ele também é um bispo, devemos perguntar-nos se este sucessor dos Apóstolos primeiro reza e depois se anuncia o Evangelho: isto é ser Apóstolo e por isto a Igreja é apostólica. Todos nós, se queremos ser apóstolos como explicarei agora, devemos perguntar-nos: eu rezo pela salvação do mundo? Anuncio o Evangelho? Esta é a Igreja apostólica! É uma ligação constitutiva que temos com os Apóstolos.
Partindo propriamente disto gostaria de destacar brevemente três significados do adjetivo “apostólico” aplicado à Igreja.
1. A Igreja é apostólica porque é fundada na pregação e na oração dos Apóstolos, sobre a autoridade que foi dada a eles pelo próprio Cristo. São Paulo escreve aos cristãos de Éfeso: “Sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus” (2, 19-20); compara, isto é, os cristãos a pedras vivas que formam um edifício que é a Igreja, e este edifício é fundado sobre os Apóstolos, como colunas, e a pedra que apoia tudo é o próprio Jesus. Sem Jesus não pode existir a Igreja! Jesus é justamente a base da Igreja, o fundamento! Os Apóstolos viveram com Jesus, escutaram as suas palavras, partilharam a sua vida, sobretudo foram testemunhas da sua Morte e Ressurreição. A nossa fé, a Igreja que Cristo quis, não se baseia em uma ideia, em uma filosofia: baseia-se no próprio Cristo . E a Igreja é como uma planta que ao longo dos séculos cresceu, desenvolveu-se, deu frutos, mas as suas raízes estão bem plantadas Nele e a experiência fundamental de Cristo que tiveram os Apóstolos, escolhidos e enviados por Jesus, chega até nós. Daquela planta pequenina aos nossos dias: assim a Igreja está em todo o mundo.
2. Mas perguntemo-nos: como é possível para nós nos conectarmos com aquele testemunho, como pode chegar até nós aquilo que viveram os Apóstolos com Jesus, aquilo que escutaram Dele? Eis o segundo significado do termo “apostolicidade”. O Catecismo da Igreja Católica afirma que a Igreja é apostólica porque “protege e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, o ensinamento, o depósito precioso, as salutares palavras ouvidas da boca dos Apóstolos” (n. 857). A Igreja conserva ao longo dos séculos este precioso tesouro que é a Sagrada Escritura, a doutrina, os Sacramentos, o ministério dos Pastores, de forma que possamos ser fiéis a Cristo e participar da sua própria vida. É como um rio que flui na história, desenvolve-se, irriga, mas a água que escorre é sempre aquela que parte da fonte, e a fonte é o próprio Cristo: Ele é o Ressuscitado, Ele é o Vivo, e as suas palavras não passam, porque Ele não passa, Ele está vivo, Ele está entre nós hoje aqui, Ele nos sente e nós falamos com Ele e Ele nos escuta, está no nosso coração. Jesus está conosco hoje! Esta é a beleza da Igreja: a presença de Jesus Cristo entre nós. Sempre pensamos quanto é importante este dom que Jesus nos deu, o dom da Igreja, onde podemos encontrá-Lo? Sempre pensamos em como é justamente a Igreja no seu caminho ao longo dos séculos – apesar das dificuldades, dos problemas, das fraquezas, dos nossos pecados – que nos transmite a autêntica mensagem de Cristo? Doa-nos a segurança de que aquilo em que acreditamos é realmente aquilo que Cristo nos comunicou?
3. O último pensamento: a Igreja é apostólica porque é enviada a levar o Evangelho a todo o mundo. Continua no caminho da história a mesma missão que Cristo confiou aos Apóstolos: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que eu vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20). Isto é aquilo que Jesus nos deu para fazer! Insisto neste aspecto da missionariedade, porque Cristo convida todos a “ir” ao encontro dos outros, envia-nos, pede-nos para nos movermos e levar a alegria do Evangelho! Mais uma vez perguntemo-nos: somos missionários com a nossa palavra, mas, sobretudo, com a nossa vida cristã, com o nosso testemunho? Ou somos cristão fechados no nosso coração e nas nossas igrejas, cristãos de sacristia? Cristãos só nas palavras, mas que vivem como pagãos? Devemos fazer-nos estas perguntas, que não são uma repreensão. Também eu digo a mim mesmo: como sou cristão, com o testemunho verdadeiro?
A Igreja tem as suas raízes no ensinamento dos Apóstolos, testemunhas autênticas de Cristo, mas olha para o futuro, tem a firme consciência de ser enviada – enviada por Jesus – a ser missionária, levando o nome de Jesus com a oração, o anúncio e o testemunho. Uma Igreja que se fecha em si mesma e no passado ou uma Igreja que olha somente para as pequenas regras de hábitos, de atitudes é uma Igreja que trai a própria identidade; uma Igreja que trai a própria identidade! Então, redescubramos hoje toda a beleza e a responsabilidade de ser Igreja apostólica! E lembrem-se: Igreja apostólica porque rezamos – primeira tarefa – e porque anunciamos o Evangelho com a nossa vida e com as nossas palavras.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Ultreia Carregado
Querido Irmão/Irmã em CRISTO,
Convidamos-te a estar presente dia 25-10 -2013 ( 6ªfeira ), no Carregado pelas 21:30, onde se vai realizar a Ultreia. Não fiques preso ao conforto do sofá, vem comungar do espírito cristão de convívio, estudo e partilha.
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!
Passa palavra....
Evangelho segundo S. Lucas 12,13-21.
Naquele
tempo, alguém do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que
reparta a herança comigo.»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou
encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque,
mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a
quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que hei-de fazer,
uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: deito abaixo
os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os
meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito
para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite,
vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em
relação a Deus.»
Da Bíblia Sagrada - Edição
dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Isaac, o Sírio (século VII),
monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, 1ª
série, nº 38
«Nesta mesma noite, vai ser
reclamada a tua vida»
Senhor, torna-me digno de
desprezar a minha vida pela vida que há em Ti. A vida neste mundo parece-se com
aqueles que se servem das letras para formar palavras, acrescentando, truncando
e mudando as letras a seu bel-prazer. Mas a vida do mundo que há-de vir
parece-se com aquilo que está escrito sem o menor erro nos livros selados com o
selo real, onde nada há a acrescentar e onde nada falta. Portanto, enquanto
estivermos no meio da mudança, estejamos atentos as nós próprios. Enquanto
tivermos poder sobre o manuscrito da nossa vida, sobre aquilo que escrevemos
com as nossas mãos, esforcemo-nos por lhe acrescentar o bem que fazemos e
apagar os defeitos da nossa conduta anterior. Enquanto estivermos neste mundo,
Deus não coloca o seu selo, nem sobre o bem nem sobre o mal; só o fará na hora
do nosso êxodo, quando a obra estiver acabada, no momento da partida.
Como disse Santo Efrém, é
preciso considerar que a nossa alma é como um navio, pronto para a viagem, mas
que não sabe quando virá o vento; ou como um exército, que não sabe quando vai
soar a trombeta, anunciando o combate. Se ele fala assim do navio ou do
exército, que esperam uma coisa que talvez nem chegue, como não teremos nós de
nos preparar com antecedência, antes que esse dia venha de modo brusco, que
seja lançada a ponte e se abra a porta do mundo novo! Possa Cristo, o Mediador
da nossa vida, permitir que estejamos preparados.
Meditação:
Irmãos, no evangelho de ontem eramos
exultados a oração, ao diálogo e pedidos a Deus, hoje porem Cristo adverte-nos sobre
o que devemos pedir, sobre os prepósitos da vida.
Não devemos
pois viver em função da conquista material, deixando muitas vezes a vivência fraternal
e cristã de lado, não devemos viver alheados do mundo que nos rodeia mas não
devemos viver em função disso.
Devemos refletir na vivência que
temos, reparar condutas, reconciliarmo-nos verdadeiramente com Cristo, seguindo
a sua vivência, a sua conduta. Devemos perseguir uma vida plena de caridade fraterna,
e como nos dizia Jesus quando enviou os discípulos a evangelizar os povos se a
vossa ajuda não for bem recebida, não percais tempo, pois poderão ficar outros
sem ajuda.
Devemos pois regermo-nos pelo essencial,
pelo nosso Tripé: pela piadade, na nossa oração diária, na nossa meditação e diálogo
com Deus e seu Filho, no pedido de discernimento ao Espirito Santo; No estudo,
tentando absorver e compreender o que nos é pedido por parte de Deus pai para a
nossa vida; Na ação, agindo e atuando em pleno espirito de caridade e estando
atentos as necessidades dos que nos procuram, não perdendo tempo com os que
rejeitam a nossa ajuda.
Um
abraço,
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
Evangelho segundo S. Lucas 11,42-46.
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de
vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas
e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar,
sem omitir aquelas.
Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser
cumprimentados nas praças!
Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»
Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: «Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.»
Mas Ele respondeu: «Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos!
Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»
Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: «Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.»
Mas Ele respondeu: «Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos!
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»
A tradição e a vontade de Deus
Pouco importa como aprendemos a
conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da
tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom
1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na
realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de
ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela
nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.
As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]
Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.
As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]
Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.
Meditação:
Irmãos, em família, como na
sociedade, há sempre alguma divergência de opiniões e de convicções. Também em
família, sabemos bem que alguns podem aceitar Jesus, aceitar seguir o Seu
Caminho, Verdade e Vida, enquanto outros Lhe são indiferentes ou não aceitam
mesmo a verdade da Pessoa de Jesus Cristo, nem vivem em conformidade com ela,
criando, assim, conflitos e divisões. Porém, é em Igreja que aprendemos a
avaliar, a saber distinguir o Bem do Mal, a identificar a Palavra de Deus como
um meio sempre atual para a nossa conversão.(excerto de um texto
publicado no site http://familia.patriarcado-lisboa.pt/index.php/recursos/familiarmente/62-deixo-vos-a-minha-paz).
No seio
da nossa família, do nosso grupo de amigos, surgem muitas vezes dúvidas, discórdias,
formas varias de entender os vários problemas que a vida se encarrega de
colocar no nosso caminho. Muitas vezes na nossa boa-fé poderemos estar a
potenciar esses problemas, por o interlocutor não o expor da melhor forma, ou
por querer outra atitude por parte dos seus pares.
Cabe-nos
então a nós crentes no Amor de Cristo, Orar e esperar pelos melhores conselhos
por parte do Divino Espírito Santo, e operar na Igreja pelo Amor e Caridade Cristã.
Um abraço,
A. Alberto Sousa.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Evangelho segundo S. Lucas 11,29-32.
Naquele tempo, aglomerava-se uma grande
multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração
perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não ser o de
Jonas.
Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também o
Filho do Homem para esta geração.
A rainha do Sul há-de levantar-se, na altura do juízo, contra os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; ora, aqui está quem é maior do que Salomão! Os ninivitas hão-de levantar-se, na altura do juízo, contra esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; ora, aqui está quem é maior do que Jonas.»
A rainha do Sul há-de levantar-se, na altura do juízo, contra os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; ora, aqui está quem é maior do que Salomão! Os ninivitas hão-de levantar-se, na altura do juízo, contra esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; ora, aqui está quem é maior do que Jonas.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org
São Justino
O sinal de Jonas
O sinal de Jonas
O Filho sabia que o Pai, segundo o seu
desejo, Lhe daria tudo, que O ressuscitaria de entre os mortos, e exortou todos
os que temem a Deus a louvá-Lo por ter tido compaixão pela raça de homens
crentes graças ao mistério do Crucificado (cf Sl 21,24). Para além disso,
esteve entre os seus irmãos apóstolos após a sua ressurreição de entre os
mortos […], e eles arrependeram-se por se terem afastado dele durante a
crucifixão […].
Ele devia ressuscitar ao terceiro dia após a crucifixão; eis porque está escrito nas Memórias dos apóstolos [os evangelhos] que os judeus que com Ele conversavam disseram: «Mostra-nos um sinal.» Ele respondeu-lhes: «O único sinal que vos será dado é o de Jonas.» Com tais palavras veladas, podiam os auditores compreender que após a crucifixão, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria. Mostrava-lhes assim que havia mais maldade nos seus compatriotas que na cidade de Nínive; porque quando, sendo lançado ao terceiro dia para fora do ventre do grande peixe, Jonas anunciou aos ninivitas que após três dias pereceriam em massa (3,4 LXX), estes proclamaram jejum a todos os seres vivos, homens e animais, com vestes de luto, com violentos lamentos, verdadeira penitência e a renúncia à injustiça. Eles acreditaram que Deus é misericordioso, que é «um espírito benevolente» (Sb 1,6), para todos aqueles que fogem do mal. De tal forma que, desde o momento em que o rei desta cidade em pessoa e os homens importantes passaram também a envergar vestes de luto e perseveraram no jejum e na oração, a cidade não foi destruída.
Ora, como Jonas ficou triste com isto […], Deus repreendeu-o por se ter injustamente desencorajado com o facto de a grande cidade de Nínive não ter sido ainda destruída. E disse […]: «E não hei-de Eu compadecer-me da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda?» (4,11).
Diálogo com Trifão, 106-107
Ele devia ressuscitar ao terceiro dia após a crucifixão; eis porque está escrito nas Memórias dos apóstolos [os evangelhos] que os judeus que com Ele conversavam disseram: «Mostra-nos um sinal.» Ele respondeu-lhes: «O único sinal que vos será dado é o de Jonas.» Com tais palavras veladas, podiam os auditores compreender que após a crucifixão, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria. Mostrava-lhes assim que havia mais maldade nos seus compatriotas que na cidade de Nínive; porque quando, sendo lançado ao terceiro dia para fora do ventre do grande peixe, Jonas anunciou aos ninivitas que após três dias pereceriam em massa (3,4 LXX), estes proclamaram jejum a todos os seres vivos, homens e animais, com vestes de luto, com violentos lamentos, verdadeira penitência e a renúncia à injustiça. Eles acreditaram que Deus é misericordioso, que é «um espírito benevolente» (Sb 1,6), para todos aqueles que fogem do mal. De tal forma que, desde o momento em que o rei desta cidade em pessoa e os homens importantes passaram também a envergar vestes de luto e perseveraram no jejum e na oração, a cidade não foi destruída.
Ora, como Jonas ficou triste com isto […], Deus repreendeu-o por se ter injustamente desencorajado com o facto de a grande cidade de Nínive não ter sido ainda destruída. E disse […]: «E não hei-de Eu compadecer-me da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda?» (4,11).
Diálogo com Trifão, 106-107
Meditação:
Irmãos, como a multidão
daquele tempo também esta geração vos tem pedido, exigido um sinal, sem a
tomada de consciência de que esse sinal já nos foi dado, na Paixão e ressurreição
de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Felizes os que acreditam sem terem visto” disse
Jesus a Tomé, e nós que acreditamos, já perdemos o medo? De dar o testemunho
vivo e crente de que Cristo vive em nós? Temos sabido levar essa Boa Nova, esse
sinal a todos os Homens, em todos os ambientes?
Muitas vezes recebemos
sinais contraditórios inclusive de nossos irmãos, que seguem a tradicional sabedoria
popular, “Olhai para o que eu digo e não para o que faço”, não será nossa
obrigação católica chama-los a razão advertindo-os em vez de abandona-los
assobiando para o lado?
Sei que grande parte de
estas meditações infelizmente não têm eco, que não ressoam, nem obtêm resposta,
mas as encaro como uma oração, uma prece, uma pequena conversa com o Pai, com o
Filho, pedido a intervenção do seu Amor a operar em mim. E quanto eu necessito
do seu amor, da sua confiança, para que possa caminhar firme na senda de seus
caminhos guiado pela Fé.
Irmãos, ontem o nosso
Santo Padre consagrou o Mundo a Nossa Senhora, quantos se lembraram de orar, de
o acompanhar nesse ato, posso confiar-vos uma confissão também eu não me
lembrei, foi lembrado por um irmão. Mas respondi ao chamado, com um enorme sacrifício
pessoal, que a Ela foi dedicado, sacrifício esse que ainda se mantém.
Peço-vos oração, por todos
os que andam afastados de Deus, por todos quantos estão espiritualmente
doentes, para que o Espirito Santo os possa reintroduzir e guiar nos caminhos
da Salvação.
Um abraço,
A. Alberto Sousa
sábado, 12 de outubro de 2013
Evangelho segundo S. Lucas 11,27-28.
Naquele tempo, enquanto Jesus falava à
multidão, uma mulher, levantando a voz no meio da multidão, disse: «Felizes as
entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram!»
Ele, porém, retorquiu: «Felizes, antes, os que escutam a Palavra de Deus e a
põem em prática.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermão 5 do Advento do Senhor, 2-3 (trad. Breviário 4ªfeira I semana do Advento)
«Sua
mãe guardava todas estas coisas no seu coração» (Lc 2,51)
«Se alguém Me ama, guardará as minhas
palavras, meu Pai o amará e Nós viremos a ele» (Jo 14,23). Lê-se também noutro
lugar: «O que teme a Deus praticará o bem» (Sir 15,1). Mas penso que daquele
que O ama Jesus diz mais do que isso ao afirmar «guardará as minhas palavras».
E onde deverão ser guardadas? Sem dúvida alguma no coração, como diz o Profeta:
«Guardei a vossa palavra em meu coração, para não pecar contra Vós» (Sl
119,11). Como havemos nós de guardar a palavra no coração? Será suficiente
aprendê-la de cor para a ter na memória? De quem assim procede diz o Apóstolo
Paulo: «o conhecimento incha de orgulho» (1Cor 8,1) e o esquecimento depressa
apaga o que se confia à memória.
Conserva por isso a palavra de Deus como fazes com os alimentos [...], já que se trata do «pão da vida» (Jo 6,35), do verdadeiro sustento da alma. [...] Guarda também tu a palavra de Deus, porque são bem-aventurados os que a guardam (Lc 11,27). Guarda-a de tal modo que ela entre no mais íntimo da tua alma e penetre em todos os teus sentimentos e costumes. Alimenta-te deste bem e a tua alma deleitar-se-á na abundância. Não te esqueças de comer o teu pão, não suceda que desfaleça o teu coração; pelo contrário, sacia a tua alma com este manjar delicioso. E se assim guardares a palavra de Deus, certamente ela te guardará a ti. Virá a ti o Filho em companhia do Pai, virá o grande Profeta que reedificará Jerusalém e renovará todas as coisas (Act 3,22; Jl 4,1; Ap 21,5).
Conserva por isso a palavra de Deus como fazes com os alimentos [...], já que se trata do «pão da vida» (Jo 6,35), do verdadeiro sustento da alma. [...] Guarda também tu a palavra de Deus, porque são bem-aventurados os que a guardam (Lc 11,27). Guarda-a de tal modo que ela entre no mais íntimo da tua alma e penetre em todos os teus sentimentos e costumes. Alimenta-te deste bem e a tua alma deleitar-se-á na abundância. Não te esqueças de comer o teu pão, não suceda que desfaleça o teu coração; pelo contrário, sacia a tua alma com este manjar delicioso. E se assim guardares a palavra de Deus, certamente ela te guardará a ti. Virá a ti o Filho em companhia do Pai, virá o grande Profeta que reedificará Jerusalém e renovará todas as coisas (Act 3,22; Jl 4,1; Ap 21,5).
Meditação:
Irmãos, «Felizes,
antes, os que escutam a Palavra de Deus e a põem em prática.» muitas vezes o
nosso maior erro é não escutar, pois escutar não é apenas ouvir, é meditar e
interiorizar os seu ensinamentos e pô-los em pratica. Erramos, pois erramos,
somos um povo pecador, mas a reconciliação que nos foi proposta pelo seu filho,
não tem intenção primeira a mera desculpa e perdão dos nossos erros, dos nossos
pecados mas sim o arrependimento, a consciencialização do erro cometido e o prepósito
de não o repetir, absorvendo assim os seus prepósitos e ensinamentos.
Já por várias vezes dou por mim
repetindo e interiorizando uma citação, “ Não tenhas vergonha, assume-te com
Cristão”, e como é difícil, continuamos a arranjar desculpas, é o ambiente em
que trabalhamos, é o grupo de amigos, é o medo da rejeição e troça, pois vos
digo, Não tenhais vergonha, e sede apenas vós próprios. Por varias vezes neste
meu curto 4º dia me tenho surpreendido com a reação dos meus pares, seja nos
amigos, familiares ou trabalho. Muitos buscam a Deus mas não nos lugares
certos, cabe-nos a nós não ter medo, falar abertamente das maravilhas do
reencontro com Deus, da paz que irão sentir a quando da reconciliação ou
encontro com Ele.
Não é fácil ser apostolo, não é fácil transportar
em nós a sua palavra, o anuncio da Boa-Nova, e transmiti-la a quem dela precise
e busque. Não basta dizer, mas eu sou um bom cristão, vou a missa todas as semanas,
faço as minhas orações, não isso não basta. Somos cristãos todos os minutos,
todas as horas, todos os dias, com todos os que se cruzam no nosso caminho e seguimos
os seus ensinamentos.
«Felizes os que acreditam sem ter visto!»
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Evangelho segundo São. Lucas 11, 15-26.
«Se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus,
então o reino de Deus chegou até vós»
Jesus é o Filho de Deus, enviado pelo Pai. As suas obras manifestam que Ele trouxe ao mundo o reino de Deus; as suas obras não são obras do demónio, como queriam os seus inimigos. Quem assim as interpretasse, contradiria a verdade. Uma pequena parábola quer fazer-nos compreender a importância da vigilância na luta contra os espíritos do mal.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».
Meditação
O evangelho de hoje nos mostra a grande luta de Jesus com o demónio, talvez hoje em dia seja esse um dos grandes problemas, boa parte de nós Cristão deixamos de acreditar na existência do mal, deixando assim espaço de manobra, para as publicidades embrulhadas de maldade, violência, drogas etc...
Não podemos ceder, e deixar sermos atacados como presas indefesas, temos o Espírito Santos, e há que combater o maligno corajosamente com as armas da Oração e da caridade e ao mesmo tempo mantermos vigilantes, para não sermos surpreendidos.
Jesus disse, não tenhais medo eu venci o mundo.
Wesley Santos
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Meditação ao Evangelho segundo S. Lucas 11,1-4
Naquele tempo, estava Jesus em oração em
certo lugar. Quando acabou, disse-Lhe um dos seus discípulos: «Senhor,
ensina-nos a orar, como João também ensinou os seus discípulos.»
Disse-lhes Ele:
«Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu Reino; dá-nos
o nosso pão de cada dia; perdoa os nossos pecados, pois também nós perdoamos a
todo aquele que nos ofende; e não nos deixes cair em tentação.»
Da
Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário
do dia:
São
Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Da
Oração Dominical, 9/11 (Trad. Breviário, Ofício de Leitura, XI semana do Tempo
Comum)
A
oração dos filhos de Deus
Como
são belos e grandiosos, irmãos caríssimos, os ensinamentos que nos revela a
Oração do Senhor! São breves as palavras que os resumem, mas é grande o seu
poder espiritual! [...] Diz o Senhor: «Orai assim: Pai nosso, que estais nos
Céus.» O homem novo, renascido e restituído ao seu Deus por meio da sua graça,
diz em primeiro lugar «Pai», porque já começou a ser filho. Diz a Escritura: «[O
Verbo] veio para quem era seu, e os seus não O receberam; mas a todos quantos O
receberam e nele creram, deu o poder de se tornarem filhos de Deus» (Jo 1,
11-12). Portanto, quem acredita no seu nome e se tornou filho de Deus deve
começar por dar graças e professar que é filho de Deus ao chamar a Deus seu
«Pai que está nos Céus». [...]
Como
é grande a misericórdia do Senhor, como é grande a sua condescendência e a sua
bondade para connosco! Ele quis que, ao orarmos na sua presença, O invocássemos
com o nome de Pai, e assim como Cristo é o Filho de Deus, assim também nós nos
chamássemos seus filhos! Nenhum de nós ousaria pronunciar este nome na oração
se Ele próprio nos não tivesse permitido rezar assim.
Por isso, irmãos
caríssimos, devemos lembrar-nos e saber que, chamando a Deus nosso Pai, devemos
proceder como filhos de Deus para que, se nós nos honramos de ter a Deus como
Pai, também Ele Se honre de nos ter a nós como filhos. Vivamos como templos de
Deus (1Cor 3,16), de modo que a nossa vida seja um testemunho da presença de
Deus em nós.
Meditação:
Irmãos, somos
exultados a oração, Cristo nos convida, no ensina a Orar, e orar não é um mero
conjunto de formulas canónicas que se repetem vezes sem conta, não, Orar significa
falar com o Pai, meditar cada palavra, questionar e ouvir.
Quantas vezes
ouvimos ou lemos no evangelho, “pedi e sereis atendidos”; “tudo quando pedires
ao pai através de mim vos será concedido”, ou como ouvimos no domingo passado, “não
esqueçam de agradecer e glorificar o nosso Deis Pai”. Mas muitas vezes somos egoístas
apenas pensamos no imediato, no agora, em apenas pedir… Mas o Pai não esta lá
apenas para os momentos de aflição, Ele espera-nos todos os dias.
Que neste dia
recitem e meditem cada palavra, cada frase, da oração que seu Filho feito homem
nos ensinou, e a dediquem a vossa reconciliação com ele…
Um abraço,
Chamada Global para a oração!
Chamada
Global para a oração!
Queridos
irmãos e irmãs no Senhor:
Atendendo
ao pedido da Mãe de Deus e da Virgem Maria de Fátima, fazemos um chamamento
mundial a 13 de Outubro de 2013, às 16:00 horas TMG (Tempo Meridiano
de Greenwich) a todos os Cristãos e a todos os filhos de Deus, para rezarem o
Rosário (se possível, completar os Santos Mistérios) fraternalmente, unidos
em Igrejas, Grupos de Oração bem como em residências.
Com
esta corrente global de oração, colocamo-nos sob a proteção da Mãe de Deus.
Os
participantes nesta corrente mundial de oração serão abençoados no período
entre as 16,00 e 17,00 horas por um Sacerdote Mariano e, durante as
festividades de Fátima, serão encomendados à Santíssima Virgem Maria.
Além
disso, quem o quiser pode rezar a sua oração de consagração pessoal à Virgem
de Fátima e colocar-se sob o manto de proteção da Santíssima Virgem Maria.
Primeira
Oração
«É
por isso, ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus
sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternalmente todas as lutas
entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo
contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo,
elevamos diretamente ao vosso Coração: Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do
Senhor, este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de
inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo
especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações que
desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade. “À vossa proteção
nos acolhemos, Santa Mãe de Deus”! Não desprezeis as súplicas que se elevam
de nós que estamos na provação!».
«Encontrando-nos
hoje diante Vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos,
juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o
vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas
palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17, 19).
Queremos unir-nos ao nosso Redentor, nesta consagração pelo mundo e pelos
homens, a qual, no seu Coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e de conseguir
a reparação.
A
força desta consagração permanece por todos os tempos e abrange todos os
homens, os povos e as nações; e supera todo o mal, que o espírito das trevas
é capaz de despertar no coração do homem e na sua história e que, de facto,
despertou nos nossos tempos.
Ó
quão profundamente sentimos a necessidade de consagração pela humanidade e
pelo mundo: pelo nosso mundo contemporâneo, em união com o próprio Cristo! Na
realidade, a obra redentora de Cristo deve ser participada pelo mundo por
meio da Igreja.
Louvada
sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso
Filho! Mãe da Igreja! Iluminai o Povo de Deus nos caminhos da fé, da
esperança e da caridade! Iluminai de modo especial os povos dos quais Vós
esperais a nossa consagração e a nossa entrega. Ajudai-nos a viver na verdade
da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.
Confiando-Vos,
ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós Vos confiamos também a
própria consagração do mundo, depositando-a no vosso Coração materno.
Ó
Imaculado Coração! Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal, que se enraíza tão
facilmente nos corações dos homens de hoje e que, nos seus efeitos
incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do
futuro!
Da
fome e da guerra, livrai-nos! Da guerra nuclear, de uma autodestruição
incalculável, e de toda a espécie de guerra, livrai-nos! Dos pecados contra a
vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos! Do ódio e do
aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos! De todo o género de
injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos! Da facilidade
em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos! Da tentativa de ofuscar
nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos! Da perda da
consciência do bem e do mal, livrai-nos! Dos pecados contra o Espírito Santo,
livrai-nos, livrai-nos! Acolhei, ó Mãe de Cristo, este clamor carregado do
sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades
inteiras!
Ajudai-nos
com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o
“pecado do mundo”, enfim o pecado em todas as suas manifestações.
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Que
se revele uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da
Redenção: a força do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele
transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado
Coração, a luz da Esperança!».
Segunda Oração
Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em
prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia e para
sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca e o meu coração,
inteiramente todo o meu ser. E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe,
guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Lembrai-vos que vos
pertenço, terna Mãe, Senhora nossa! Ah, guardai-me e defende-me como coisa
própria vossa.
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