sábado, 30 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.


Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. 
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» 
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. 
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e 
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.







Meditação:

Irmãos (ãs), neste evangelho de S. Mateus de linguagem direta e sem reservas ou descrições, contemplamos o chamamento dos discípulos, meditemos na forma com que eles receberam esse chamamento, no seu íntimo, no seu coração, “E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.” Ou “Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.” Meditemos agora na nossa atitude perante o seu chamamento, estamos a entrar no tempo do Advento, estaremos nós dispostos e disponíveis a aceitar sem reservas o chamamento que a nós é dirigido? Deixaremos as preocupações consumistas de lado para vivermos este tempo de forma verdadeiramente cristã? Em piedade, caridade e ação apostólica?

Não esqueçamos do que como cursistas nos é pedido, evangelização, que nos devemos também nós nestes tempos de tribulação, pela Graça do Espírito Santo tornar pescadores de homens. Devemos a cada momento, em cada ambiente, onde quer que nos encontremos levar o “Amor Deus” a todos, pelas ações, pelas palavras, pelos gestos.

Vivamos pois este tempo de preparação na alegria e na certeza que Deus nos guia e ilumina no seu Amor, em pleno espírito de Piedade…

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ultreia Castanheira do Ribatejo






Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (I Coríntios 1, 3),

Convido-te a estar presente na Ultreia da Castanheira do Ribatejo, que se realiza no dia 06/12/2013 pelas 21:30 no salão da Casa de S. José.
Rolhista: Mário Cunha Com o tema "Os Sacramentos"
  
                  
                             
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!

Passa palavra!

Decolores

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Testemunho do Mini Cursilho





É bem certo o que se costuma dizer: o mini-cursilho de casais é a cereja no cimo do bolo. De facto, se a experiência do cursilho é sem dúvida uma vivência fantástica, o juntar dessas vivências numa experiência em casal, fortalece e ajuda a alinhar o caminhar dos cônjuges. Conscientes de que não estamos sós, pois o Senhor nos acompanha constantemente, tornamo-nos cada vez mais sobreponíveis dando força e sentido ao ser dois em um. O diálogo, a partilha, a atenção, a escuta, o conhecimento mais profundo de cada um dos cônjuges na totalidade do seu ser,fazem do casal cristão uma obra harmoniosa de Deus. Um abraço e um beijinho José e Ana de Deus

Testemunho

Testemunho do 3º Mini-Cursilho do Termo Oriental de Lisboa


16 e 17 de novembro de 2013

Irmãos e Irmãs, foi meditando ao evangelho de 2ª feira  passada dia 18/11/2013, que damos o nosso testemunho dos dias que passamos no magnifico Mini-Cursilho de Casais deste ultimo fim de semana, levado a bom porto pelos incansáveis dirigentes da escola do Temo Oriental de Lisboa, assim sendo e como todo o nosso testemunho está baseado no evangelho de segunda feira, passamos a lê-lo:

Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43.

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Palavra da Salvação.

         Frase a frase como verão está centrada a nossa vivência, deste Mini-Cursilho assim sendo passamos a enumera-las:

         1ª- “Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.”

Também nós mesmo depois de lhe ter dado o Sim, primeiramente em nome individual e pessoal a quando do nosso cursilho, realizado este ano  em Fátima, não víamos a plenitude a visão Cristã do sagrado Sacramento do Matrimonio, também nós clamávamos por Jesus, para que nos abrisse os olhos, nos abrisse o olhar, poder ver com o olhar da nossa alma gémea, da nossa outra metade.


        2ª “Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.  Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.”

Nas reuniões de grupo, nas ultreias, ouvíamos falar do mini-cursilho, e crescia em nós o desejo, como nos dizia o Pe. Daniel de um novo olhar, de ver a vivencia em casal, em família, em comunidade com outro olhar, com outra visão.

         3ª “Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»” ,

Desde a 1ª hora, pedíamos aos nossos irmãos Wesley  e Filipa que nos desse uma ficha, pois a ânsia de ir a este mini-cursilho crescia de dia-para-dia em nós, conscientes dos nossos problemas, e que causávamos á nossa cara metade, pedíamos e clamávamos por uma nova visão, por uma nova Luz, por uma nova forma de ver e resolver os nosso diferendos, quando orávamos, pedíamos misericórdia, e entendimento.

         4ª  “Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»”,

 Sim também existiram tentações, para que ele não fosse por nós realizado, pelo trabalho nem sempre fácil de conciliar, por alguns amigo(conhecidos), por a nem sempre vontade crescente de Amar, sofremos vacilações, que todos tão bem conhecem, mas a Fé e o Amor que nos une foi mais forte, e principalmente a oração que já algumas vezes fora realizada em comunhão e partilha, mas o Amor que lhe temos nos levou e nos conduziu a essa magnifica descoberta.
   

         5ª  “Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»”,

Sim, Cristo exigiu que nós nos apresentasse-mos no passado sábado no Mini-Cursilho, e nos solicitou que abrisse-mos o olhar, a mente, no decorrer de tão emocionantes rolhos, que abrisse-mos o coração nas meditações em casal, em grupo. Nos levou até a capela, nos fez descer ao chão e nos questionou, «Que queres que te faça?» ao que respondemos, Senhor que eu veja, com um novo olhar, com um novo coração, com um novo conhecimento, com um novo entendimento, com os olhos de meu par, com um novo Amor….

         6ª “Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.» “,

A seus pés Cristo Vivo em nós, e por nós, pelo amor que nele reside, pelo amor que por nós sofreu, pelo amor que nos uniu, renovamos, prometemos e juramos jamais duvidar do seu Amor, que nele e por ele nos uniu, e como um só seguiremos unidos.

         7ª “Naquele mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.”

Na eucaristia de encerramento, não renovamos apenas o sim do casal, mas unimos o nosso sim individual, dado há poucos meses em Fátima, até agora seguimos a Jesus Cristo caminhando no mesmo sentido, mas nem sempre lado a lado, nem sempre apoiados no Amor que nos uniu, mas agora sim é em conjunto que caminhamos, que louvamos e damos graças pela obra que operou em nós, apoiados nesta enorme comunidade e dispostos a trabalhar na sua vinha.


         E se hoje somos apenas uma Voz, por metade de nós muitas vezes não estar presente, por razões trabalho, os afazeres em prol da comunidade, não é apenas um que fala, somos nós que por Amor em Cristo falamos a uma só voz…


Decolores..
A. Alberto Sousa & M. Irene Sousa

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EVANGELHO Lc 21, 12-19


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org


Santa Teresa de Ávila 
«Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa»
Ó amor poderoso de Deus! É bem verdade que nada é impossível àquele que ama. Feliz o que frui dessa paz por parte do seu Deus, que domina todos os sofrimentos e perigos do mundo. Não teme perigo algum, se serve a tal Senhor, e tem toda a razão. Tenho para mim que as pessoas de seu natural temerosas e pouco corajosas […], mesmo quando se elevam até esse estado de que falo, ficam assustadas na sua fraca natureza. Há, portanto, que ter cuidado, pois essa fragilidade natural poderá fazer-nos perder uma coroa magnífica. Quando sentirdes, minhas filhas, esses assaltos de temor, recorrei à fé e à humildade; e, fortificadas pela convicção de que nada é impossível a Deus (Lc 1,37), começai a vossa tarefa. Ele deu fortaleza a muitas jovens santas, de tal forma que se tornaram  capazes de suportar todas as tribulações que se tinham proposto sofrer por Ele!
O que Ele nos pede é uma determinação que faça dele o Senhor do nosso livre arbítrio, pois dos nossos esforços não tem Ele precisão alguma. Pelo contrário, a Nosso Senhor agrada fazer brilhar as suas maravilhas nas criaturas mais fracas, pois assim com mais facilidade manifesta o seu poder e satisfaz o desejo de nos conceder dons […].
Deixai de lado as objecções da razão, e desprezai essa vossa fraqueza. Ela aumentará se parardes para reflectir se sereis capazes ou não […]. Também não é altura para pensardes nos pecados cometidos, deixai-os de lado. Tal humildade é agora inadmissível, é completamente despropositada. Ficai certas de que o Senhor jamais abandona aqueles que O amam e que se expõem a riscos só por Ele.

Pensamentos sobre o amor de Deus, cap. 3, 4-6 LN/C 


Meditação:
         Esta visão apocalíptica retratada por S. Lucas, do ser cristão não foi apenas dirigida aos muitos cristãos do seu tempo, ainda hoje muitos cristãos são perseguidos pelo seu Nome, Por professarem publicamente a Fé Cristã.

         Quantos de nós no nosso dia-a-dia, não é olhado de lado por professar a Fé cristã?

O que nos diz o evangelho é que não nos devemos acanhar ou ficar calados “. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.”. Devemos sim com força e perseverança evangelizar pelo exemplo, pela nossa força, concedida pelo Amor e Graça de DEUS.

Um Abraço,
A. Alberto Sousa

Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11.


Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Papa Francisco
«“Destruí este Templo, em três dias erguê-lo-ei”. […] Ele falava do templo do seu corpo»
O antigo Templo foi edificado pelas mãos dos homens, que desejavam «dar uma casa» a Deus, para terem um sinal visível da sua presença no meio do povo. Mediante a Encarnação do Filho de Deus cumpre-se a profecia de Natã ao rei David (2Sam 7,1-29): não é o rei, não somos nós que «damos uma casa a Deus», mas é o próprio Deus que «constrói a sua casa» para vir habitar no meio de nós, como escreve São João no seu Evangelho (1,14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e é o próprio Cristo que edifica a sua «casa espiritual», a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de «pedras vivas» (1Ped 2,5), que somos nós mesmos.
O apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois «edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo o edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se transforma na morada de Deus» (Ef 2,20-22). Isto é bonito! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, profundamente unidas a Cristo, que é a pedra fundamental, e também de apoio entre nós. O que significa isto? Quer dizer que o Templo somos nós mesmos, nós somos a Igreja viva, o Templo vivo, e quando estamos unidos, entre nós está também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não estamos isolados, mas somos Povo de Deus: esta é a Igreja! Então, gostaria que nos interrogássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja.

Audiência geral de 26/06/2013 










Meditação

O templo aqui neste evangelho é nosso corpo que naturalmente se faz pedra viva não por instante mais sim por uma vida. Hoje falava a um amigo no trabalho que quase sempre, damos aos outros o que não nos faz falta, até mesmo o nosso precioso tempo, vejamos quanto tempo temos para abraçar esta mensagem do evangelho. Somos diariamente encharcados pela televisão por conteúdos sem vida,  massacrados pelas medidas do nosso governo que mais parece sempre que toma uma atitude "atirar uma pedra na igreja".
Como diz o Papa Francisco, devemos ser cristãos alegres, dar uma nova dinâmica na resolução dos problemas da nossas comunidades, fermentando de espírito evangélico as nossas famílias e os ambientes que estamos inseridos.

um abraço do vosso irmão em Cristo,

Wesley.




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Entrevista ao cónego Senra Coelho e a Francisco Manuel Salvador sobre os Cursilhos de Cristandade

​​Evangelho segundo S. Lucas 19,41-44.


Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse:
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.
Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
hão-de esmagar-te contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.» 





Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino» 


«Mas agora isto está oculto aos teus olhos»


É realmente evidente, cidade santa alguma, aqui na Terra, constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, é do alto que desce (Gal 4,26), de junto de Deus (Ap 21,2). Desta cidade, a única cidade definitiva, não contemplámos ainda o esplendor, vislumbrámo-lo apenas como num espelho, de maneira confusa (1Cor 13,12), mantendo firmes as palavras proféticas. Mas, já no presente, somos seus cidadãos ou convidados a sê-lo: é deste último destino que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior.


Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.

Meditação:

​Irmãos(ãs), o evangelho de hoje espelha bem a árdua tarefa que nos é solicitada, mas que tarefa é essa? Antes de mais uma tradução da mensagem que nos é transmitida por este evangelho, se no texto substituirmos a palavra Jerusalém por família, e voltar-mos a ler o evangelho perceberão o que São Lucas nos transmite, neste tempo em que a instituição familiar é atacada por todas as direcções, inclusive pelo seu interior, é nossa tarefa levar cristo a visitar outras famílias, e abrir-lhe os olhos, a mostrar o verdadeiro Amor de Deus á mais pequena forma de igreja.

É assim que nos é pedido o "ide e evangelizai, abri os olhos aos outros, mostrai pelo exemplo", “Vede como se amam, como Deus os Ama”, pois se a Sociedade se encontra doente, é pela família de devemos começar o tratamento, como diz S. Lucas “Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.” O conhecimento existe adormecido no seio da família, a semente encontra-se lá, cabe-nos a nós cristãos, regar, cuidar, arrancar as ervas daninhas que impedem essa semente de germinar. Tudo isto para o qual vos desperto pode ser encontrado na Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa-A propósito da ideologia do género. 


​Um abraço,



A. Alberto Sousa​

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ultreia em Vila Franca de Xira



Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
 (I Coríntios 1, 3)

Este pequeno texto é para te convidar a estar presente dia 22-11-2013 ( próxima 6ªfeira ), em V.Franca de Xira nas instalações do Secretariado pelas 21:30, onde se vai realizar uma Ultreia.
( O Secretariado é no Lg Conde Ferreira, onde está a Igreja matriz de V F Xira )


Largo Conde Ferreira, Vila Franca de Xira

Contamos com a tua presença ,CRISTO CONTA CONTIGO!
Passa palavra!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 17,11-19.


Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém passava entre a Samaria e a Galileia. 
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância, 
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!» 
Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados. 
Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta; 
caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano. 
Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? 
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?» 
E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.» 




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Basílio c. 330-379), monge, bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Regras Monásticas, Regras Maiores, § 2 
«Onde estão os outros nove?»

Depois de termos ofendido o nosso benfeitor mostrando indiferença pelos sinais da sua benevolência, não fomos contudo abandonados pela bondade do Senhor nem cerceados do seu amor; antes fomos subtraídos à morte e devolvidos à vida por Nosso Senhor Jesus Cristo. E a maneira como fomos salvos é digna de uma admiração maior ainda. «Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2,6-7).


Ele tomou para Si as nossas fragilidades, carregou as nossas dores, morreu por nós a fim de, com suas chagas, nos salvar; resgatou-nos da maldição ao fazer-Se maldição por nós (Is 53, 4-5; Gal 3,13); sofreu a mais infamante das mortes para nos conduzir à vida da glória. E não Lhe bastou devolver à vida os que estavam na morte: revestiu-os da dignidade divina e preparou-lhes no repouso eterno uma felicidade que ultrapassa toda a imaginação humana.


Como retribuiremos pois ao Senhor tudo o que Ele nos deu? Ele é tão bom, que nada pede em compensação por suas graças; contenta-Se em ser amado.

Meditação:

        Irmãos, encontramos hoje novamente o evangelho do XXVIII domingo, mais uma vez Cristo nos questiona sobre a oração de louvor e ação de grassas ao Senhor, muitas vezes esquecida, sabemos pedir, e como pedimos irmãos, mas quantos de nós oram em louvor pelas garças concedidas? Pelo dom da Vida? Pelo facto de acordamos de manhã? Quantos de nós damos graças ao senhor?

        A nós cursistas nos é pedido intendência, oração de sacrifício por um bem coletivo ou por uma Graça, mas quantas vezes no dirigimos ao Sacrário em louvor, em agradecimento pela graça concedida?

        “Dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância,
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»   Também eles buscam na sua inquietude ao nosso Mestre, então cabemos a nós indicar esse caminho aos nossos irmãos, que mesmo não sabendo que o procuram, se encontrão inquietos na busca de um ideal que não sabem descrever, na busca da Paz e Felicidade proporcionada pelo Amor e conhecimento de Cristo, pela sua aceitação como fiel de vida cristã.

        Frases como, “ não tenhais medo”, “não tenhais vergonha” ou ainda “ide e anunciar o Amor de Cristo” devem ser um dos nossos lemas de vida, somos apóstolos evangelizadores, pelo exemplo, pelo modo de vida, pela modificação dos nossos ambientes. Cabe-nos a nós agir, não ficar parados, não podemos esperar que outros o façam por nós.

        Que nunca nos seja dirigida esta frase, «Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro», pois se pode contar connosco deve poder contar sempre, principalmente nos nossos bons momentos…

Um abraço,
     A. Alberto Sousa

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 15,1-10.

Naquele tempo, os publicanos e os pecadores aproximavam-se de Jesus para O ouvirem.
Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.»
Jesus propôs-lhes, então, esta parábola:
«Qual é o homem dentre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar?
Ao encontrá-la, põe na alegremente aos ombros
e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: 'Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.'
Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»
«Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perde uma, não acende a candeia, não varre a casa e não procura cuidadosamente até a encontrar?
E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas e diz: 'Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.'

Digo-vos: Assim há alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte.»

Meditação:
                Irmãos, como nos dias de hoje fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» Mas Nosso Senhor não veio trazer a salvação aos pecadores?  
                Sempre que somos convidados a evangelizar os ambientes não devemos ser como o pastor e procurar a ovelha tresmalhada?
                Quantas vezes não somos nós quem anda perdido? E como Zaqueu subimos a uma árvore, para que Cristo repare em nós e nos encontre, nos chame pelo nome, nos perdoe e acarinhe com o seu amor.
                Todas estas parábolas do Evangelho de S. Lucas nos incitam à meditação e consciencialização do Amor que o Pai nutre pelos seus filhos, somos pois convidados ao estudo, ao conhecimento dos seus desígnios, para que revestidos do conhecimento e do seu amor, possamos converter e consagrar os ambientes, Buscando todos os irmãos que se encontram perdidos e afastados do seu Amor.

Um abraço,
 A.  Alberto Sousa

sábado, 2 de novembro de 2013

EVANGELHO Lc 19, 1-10

Naquele tempo, Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas, devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo: «Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Palavra da salvação.





Meditação:
         Irmãos, ao ler esta passagem do Evangelho de S. Lucas não pude desviar o meu sentir de cursilhista, Zaqueu humilhou-se subindo a uma arvore apenas para ver Jesus, desconhecendo que o procurava, também cada um de nós o procurávamos quando aceitamos o convite para o cursilho mesmo sabendo que na nosso própria família poderíamos ser olhados com troça… seguimos expectantes pensando de que o iriamos encontrar, nada nos preparou para o facto de termos sido chamados por ele, de que afinal nos não o procurávamos, mas ele nos chamava pelo nome, que queria como com Zaqueu pernoitar na nossa casa, na nossa igreja famíliar, que queria habitar em nosso coração.
         Estaremos também nos preparados como Zaqueu para o arrependimento? Para aceitarmos que somos pecadores? Nos penitenciarmos e nos reconciliarmos com a vida de apostolado que prometemos?

         Continuamos a dizer com firmeza “pode Contar!”?

Um abraço,

A. Alberto Sousa

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