Testemunho do 3º Mini-Cursilho do Termo Oriental de Lisboa
16 e 17 de novembro de 2013
Irmãos e Irmãs, foi meditando ao evangelho de 2ª
feira passada dia 18/11/2013, que damos
o nosso testemunho dos dias que passamos no magnifico Mini-Cursilho de Casais
deste ultimo fim de semana, levado a bom porto pelos incansáveis dirigentes da
escola do Temo Oriental de Lisboa, assim sendo e como todo o nosso testemunho
está baseado no evangelho de segunda feira, passamos a lê-lo:
Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43.
Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó,
estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia
de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse.
Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se
aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu
veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o,
glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Palavra da Salvação.
Frase a
frase como verão está centrada a nossa vivência, deste Mini-Cursilho assim
sendo passamos a enumera-las:
1ª-
“Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a
pedir esmola à beira do caminho.”
Também nós mesmo depois de lhe ter dado o Sim,
primeiramente em nome individual e pessoal a quando do nosso cursilho,
realizado este ano em Fátima, não víamos
a plenitude a visão Cristã do sagrado Sacramento do Matrimonio, também nós
clamávamos por Jesus, para que nos abrisse os olhos, nos abrisse o olhar, poder
ver com o olhar da nossa alma gémea, da nossa outra metade.
2ª “Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era
aquilo. Disseram-lhe que era Jesus de
Nazaré que ia a passar.”
Nas reuniões de grupo, nas ultreias, ouvíamos falar do
mini-cursilho, e crescia em nós o desejo, como nos dizia o Pe. Daniel de um
novo olhar, de ver a vivencia em casal, em família, em comunidade com outro
olhar, com outra visão.
3ª “Então,
bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»” ,
Desde a 1ª hora, pedíamos aos nossos irmãos Wesley e Filipa que nos desse uma ficha, pois a
ânsia de ir a este mini-cursilho crescia de dia-para-dia em nós, conscientes
dos nossos problemas, e que causávamos á nossa cara metade, pedíamos e
clamávamos por uma nova visão, por uma nova Luz, por uma nova forma de ver e
resolver os nosso diferendos, quando orávamos, pedíamos misericórdia, e
entendimento.
4ª “Os que iam à frente repreendiam-no, para que
se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de
mim!»”,
Sim também existiram tentações, para que ele não fosse
por nós realizado, pelo trabalho nem sempre fácil de conciliar, por alguns
amigo(conhecidos), por a nem sempre vontade crescente de Amar, sofremos
vacilações, que todos tão bem conhecem, mas a Fé e o Amor que nos une foi mais
forte, e principalmente a oração que já algumas vezes fora realizada em
comunhão e partilha, mas o Amor que lhe temos nos levou e nos conduziu a essa
magnifica descoberta.
5ª “Jesus parou e mandou que lho trouxessem.
Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que te faça?» Respondeu:
«Senhor, que eu veja!»”,
Sim, Cristo exigiu que nós nos apresentasse-mos no
passado sábado no Mini-Cursilho, e nos solicitou que abrisse-mos o olhar, a
mente, no decorrer de tão emocionantes rolhos, que abrisse-mos o coração nas
meditações em casal, em grupo. Nos levou até a capela, nos fez descer ao chão e
nos questionou, «Que queres que te faça?» ao que respondemos, Senhor que eu
veja, com um novo olhar, com um novo coração, com um novo conhecimento, com um
novo entendimento, com os olhos de meu par, com um novo Amor….
6ª “Jesus
disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.» “,
A seus pés Cristo Vivo em nós, e por nós, pelo amor que
nele reside, pelo amor que por nós sofreu, pelo amor que nos uniu, renovamos,
prometemos e juramos jamais duvidar do seu Amor, que nele e por ele nos uniu, e
como um só seguiremos unidos.
7ª “Naquele
mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o
povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.”
Na eucaristia de encerramento, não renovamos apenas o sim
do casal, mas unimos o nosso sim individual, dado há poucos meses em Fátima,
até agora seguimos a Jesus Cristo caminhando no mesmo sentido, mas nem sempre
lado a lado, nem sempre apoiados no Amor que nos uniu, mas agora sim é em
conjunto que caminhamos, que louvamos e damos graças pela obra que operou em
nós, apoiados nesta enorme comunidade e dispostos a trabalhar na sua vinha.
E se hoje somos apenas uma Voz, por
metade de nós muitas vezes não estar presente, por razões trabalho, os afazeres
em prol da comunidade, não é apenas um que fala, somos nós que por Amor em
Cristo falamos a uma só voz…
Decolores..
A. Alberto Sousa & M. Irene Sousa