domingo, 22 de dezembro de 2013

Informação!

Informamos,

Não será levada a efeito a Ultreya agendada para o próximo dia 27/12/2013 em virtude da época festiva que atravessamos.


Desejamos a todos os que nos visitam um Bom Natal e um prospero Ano Novo.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Advento

Porque o conhecimento nunca é demais! 






Porque celebramos o Advento e suas origens? 




Latim ad-venio, chegar.

Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.
Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar oaniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

Simbolismo
A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:
Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.

Duração e Ritual
Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino oTe Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

Origem Histórica
Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 17,10-13.


Ao descerem do monte, os discípulos fizeram a Jesus esta pergunta: «Então, porque é que os doutores da Lei dizem que Elias há-de vir primeiro?»
Ele respondeu: «Sim, Elias há-de vir e restabelecerá todas as coisas.
Eu, porém, digo vos: Elias já veio, e não o reconheceram; trataram-no como quiseram. Também assim hão de fazer sofrer o Filho do Homem.»
Então, os discípulos compreenderam que se referia a João Baptista. 

















Meditação


Hoje quero reconhecer os sinais de Jesus, procurando de uma forma activa fazer o caminho que Deus tem para mim. Posso também não reconhecer muitos dos sinais e muitos homens que com uma alegria inexplicável leva a Boa Nova, que este tempo do advento nos ajude a perceber o que está a mais na nossa vida e não nos deixa ver a reconhecer a fonte da vida.

Um abraço fraterno,
Wesley.  




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §34 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

A rocha da fé, da caridade e da verdade

A luz do amor, própria da fé, pode iluminar as perguntas do nosso tempo acerca da verdade. Muitas vezes, hoje, a verdade é reduzida a autenticidade subjectiva do indivíduo, válida apenas para a vida individual. Uma verdade comum mete-nos medo, porque a identificamos […] com a imposição intransigente dos totalitarismos; mas, se ela é a verdade do amor, se é a verdade que se mostra no encontro pessoal com Outro e com os outros, então fica livre da reclusão no indivíduo e pode fazer parte do bem comum. Sendo a verdade de um amor, não é verdade que se impõe pela violência, não é verdade que esmaga o indivíduo; nascendo do amor pode chegar ao coração, ao centro pessoal de cada homem; daqui resulta claramente que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; pelo contrário, a verdade torna-o humilde, sabendo que, mais do que possuirmo-la nós, é ela que nos abraça e possui. Longe de nos endurecer, a segurança da fé põe-nos a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos.


Por outro lado, enquanto unida à verdade do amor, a luz da fé não é alheia ao mundo material, porque o amor vive-se sempre com corpo e alma; a luz da fé é luz encarnada, que dimana da vida luminosa de Jesus. A fé ilumina também a matéria, confia na sua ordem, sabe que nela se abre um caminho cada vez mais amplo de harmonia e compreensão. Deste modo, o olhar da ciência tira benefício da fé: esta convida o cientista a permanecer aberto à realidade, em toda a sua riqueza inesgotável. A fé desperta o sentido crítico, enquanto impede a pesquisa de se deter, satisfeita, nas suas fórmulas, e ajuda-a a compreender que a natureza sempre as ultrapassa. Convidando a maravilhar-se diante do mistério da criação, a fé alarga os horizontes da razão para iluminar melhor o mundo que se abre aos estudos da ciência.

Meditação:
            Irmãos, mais uma vez São Mateus no exulta ao ser, há ação, não basta estudar, penitenciamo-nos ou passar a vida recolhidos em oração.

            “Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” Não basta apregoar aos quatro ventos que acreditamos, que somos crentes na Garça Divina e no Amor do Pai, é necessário que transportemos esse Amor para a nossa vida, e que vivamos segundo as suas palavras na nossa ação quotidiana.

            Cada vez mais tento transpor esses ensinamentos para a minha vida, crendo piamente que na Fé desse Amor, pondo de pé a cada dia o nosso tripé: Piedade, estudo e ação. Muitas vezes me deparo com questões, com dúvidas, com abalos na fé, piedosamente me redimo, na oração, no estudo, para que melhor possa agir em cada dia. Na nossa ação individual muitas vezes somos colocados perante dúvidas, perante situações em que é nosso dever como cristão dizer uma palavra difícil, dizer o NÃO, a um filho, um amigo, ao nosso conjugue, isso é que é difícil, agir pelo Amor Pleno é seguir os seus ensinamentos e saber dizer Não.

            Continuemos a vigiar. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

ADVENTO


Quatro semanas: contagem decrescente.
O Natal sempre foi uma experiência feliz e intensa para os amigos e companheiros de Jesus . É uma época com sentimentos muito fortes: ternura, agradecimento, optimismo...
Para entrar melhor em sintonia com esse Deus que vem ao nosso encontro, os Cristãos preparam essa festa com o tempo do Advento. São quatro semanas para aumentar a esperança, para nos darmos conta de como o nosso Deus nos ama. É que o nosso Deus ama-nos mesmo! Quer-nos felizes. E para o conseguir, veio ter connosco. Ao morar connosco, ajuda-nos nas nossas dificuldades, torna-se uma luz que ilumina e expulsa o medo e a escuridão. Abre-nos as portas para uma vida com mais qualidade. 
Advento é um tempo para aprender a acolher esse Deus que vem ter connosco. Para deixar crescer os mais belos sentimentos. 
Lurdes Dias

sábado, 30 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 4,18-22.


Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores. 
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» 
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. 
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e 
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.







Meditação:

Irmãos (ãs), neste evangelho de S. Mateus de linguagem direta e sem reservas ou descrições, contemplamos o chamamento dos discípulos, meditemos na forma com que eles receberam esse chamamento, no seu íntimo, no seu coração, “E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.” Ou “Chamou-os, e eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.” Meditemos agora na nossa atitude perante o seu chamamento, estamos a entrar no tempo do Advento, estaremos nós dispostos e disponíveis a aceitar sem reservas o chamamento que a nós é dirigido? Deixaremos as preocupações consumistas de lado para vivermos este tempo de forma verdadeiramente cristã? Em piedade, caridade e ação apostólica?

Não esqueçamos do que como cursistas nos é pedido, evangelização, que nos devemos também nós nestes tempos de tribulação, pela Graça do Espírito Santo tornar pescadores de homens. Devemos a cada momento, em cada ambiente, onde quer que nos encontremos levar o “Amor Deus” a todos, pelas ações, pelas palavras, pelos gestos.

Vivamos pois este tempo de preparação na alegria e na certeza que Deus nos guia e ilumina no seu Amor, em pleno espírito de Piedade…

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ultreia Castanheira do Ribatejo






Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (I Coríntios 1, 3),

Convido-te a estar presente na Ultreia da Castanheira do Ribatejo, que se realiza no dia 06/12/2013 pelas 21:30 no salão da Casa de S. José.
Rolhista: Mário Cunha Com o tema "Os Sacramentos"
  
                  
                             
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!

Passa palavra!

Decolores

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Testemunho do Mini Cursilho





É bem certo o que se costuma dizer: o mini-cursilho de casais é a cereja no cimo do bolo. De facto, se a experiência do cursilho é sem dúvida uma vivência fantástica, o juntar dessas vivências numa experiência em casal, fortalece e ajuda a alinhar o caminhar dos cônjuges. Conscientes de que não estamos sós, pois o Senhor nos acompanha constantemente, tornamo-nos cada vez mais sobreponíveis dando força e sentido ao ser dois em um. O diálogo, a partilha, a atenção, a escuta, o conhecimento mais profundo de cada um dos cônjuges na totalidade do seu ser,fazem do casal cristão uma obra harmoniosa de Deus. Um abraço e um beijinho José e Ana de Deus

Testemunho

Testemunho do 3º Mini-Cursilho do Termo Oriental de Lisboa


16 e 17 de novembro de 2013

Irmãos e Irmãs, foi meditando ao evangelho de 2ª feira  passada dia 18/11/2013, que damos o nosso testemunho dos dias que passamos no magnifico Mini-Cursilho de Casais deste ultimo fim de semana, levado a bom porto pelos incansáveis dirigentes da escola do Temo Oriental de Lisboa, assim sendo e como todo o nosso testemunho está baseado no evangelho de segunda feira, passamos a lê-lo:

Evangelho segundo S. Lucas 18,35-43.

Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.
Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.
Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.
Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»
Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe:
«Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»
Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.»
Naquele mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.
Palavra da Salvação.

         Frase a frase como verão está centrada a nossa vivência, deste Mini-Cursilho assim sendo passamos a enumera-las:

         1ª- “Naquele tempo, quando Jesus Se aproximava de Jericó, estava um cego sentado a pedir esmola à beira do caminho.”

Também nós mesmo depois de lhe ter dado o Sim, primeiramente em nome individual e pessoal a quando do nosso cursilho, realizado este ano  em Fátima, não víamos a plenitude a visão Cristã do sagrado Sacramento do Matrimonio, também nós clamávamos por Jesus, para que nos abrisse os olhos, nos abrisse o olhar, poder ver com o olhar da nossa alma gémea, da nossa outra metade.


        2ª “Ouvindo a multidão que passava, perguntou o que era aquilo.  Disseram-lhe que era Jesus de Nazaré que ia a passar.”

Nas reuniões de grupo, nas ultreias, ouvíamos falar do mini-cursilho, e crescia em nós o desejo, como nos dizia o Pe. Daniel de um novo olhar, de ver a vivencia em casal, em família, em comunidade com outro olhar, com outra visão.

         3ª “Então, bradou: «Jesus, Filho de David, tem misericórdia de mim!»” ,

Desde a 1ª hora, pedíamos aos nossos irmãos Wesley  e Filipa que nos desse uma ficha, pois a ânsia de ir a este mini-cursilho crescia de dia-para-dia em nós, conscientes dos nossos problemas, e que causávamos á nossa cara metade, pedíamos e clamávamos por uma nova visão, por uma nova Luz, por uma nova forma de ver e resolver os nosso diferendos, quando orávamos, pedíamos misericórdia, e entendimento.

         4ª  “Os que iam à frente repreendiam-no, para que se calasse. Mas ele gritava cada vez mais: «Filho de David, tem misericórdia de mim!»”,

 Sim também existiram tentações, para que ele não fosse por nós realizado, pelo trabalho nem sempre fácil de conciliar, por alguns amigo(conhecidos), por a nem sempre vontade crescente de Amar, sofremos vacilações, que todos tão bem conhecem, mas a Fé e o Amor que nos une foi mais forte, e principalmente a oração que já algumas vezes fora realizada em comunhão e partilha, mas o Amor que lhe temos nos levou e nos conduziu a essa magnifica descoberta.
   

         5ª  “Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Quando o cego se aproximou, perguntou-lhe: «Que queres que te faça?» Respondeu: «Senhor, que eu veja!»”,

Sim, Cristo exigiu que nós nos apresentasse-mos no passado sábado no Mini-Cursilho, e nos solicitou que abrisse-mos o olhar, a mente, no decorrer de tão emocionantes rolhos, que abrisse-mos o coração nas meditações em casal, em grupo. Nos levou até a capela, nos fez descer ao chão e nos questionou, «Que queres que te faça?» ao que respondemos, Senhor que eu veja, com um novo olhar, com um novo coração, com um novo conhecimento, com um novo entendimento, com os olhos de meu par, com um novo Amor….

         6ª “Jesus disse-lhe: «Vê. A tua fé te salvou.» “,

A seus pés Cristo Vivo em nós, e por nós, pelo amor que nele reside, pelo amor que por nós sofreu, pelo amor que nos uniu, renovamos, prometemos e juramos jamais duvidar do seu Amor, que nele e por ele nos uniu, e como um só seguiremos unidos.

         7ª “Naquele mesmo instante, recuperou a vista e seguia-o, glorificando a Deus. E todo o povo, ao ver isto, deu louvores a Deus.”

Na eucaristia de encerramento, não renovamos apenas o sim do casal, mas unimos o nosso sim individual, dado há poucos meses em Fátima, até agora seguimos a Jesus Cristo caminhando no mesmo sentido, mas nem sempre lado a lado, nem sempre apoiados no Amor que nos uniu, mas agora sim é em conjunto que caminhamos, que louvamos e damos graças pela obra que operou em nós, apoiados nesta enorme comunidade e dispostos a trabalhar na sua vinha.


         E se hoje somos apenas uma Voz, por metade de nós muitas vezes não estar presente, por razões trabalho, os afazeres em prol da comunidade, não é apenas um que fala, somos nós que por Amor em Cristo falamos a uma só voz…


Decolores..
A. Alberto Sousa & M. Irene Sousa

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

EVANGELHO Lc 21, 12-19


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas».

Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org


Santa Teresa de Ávila 
«Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa»
Ó amor poderoso de Deus! É bem verdade que nada é impossível àquele que ama. Feliz o que frui dessa paz por parte do seu Deus, que domina todos os sofrimentos e perigos do mundo. Não teme perigo algum, se serve a tal Senhor, e tem toda a razão. Tenho para mim que as pessoas de seu natural temerosas e pouco corajosas […], mesmo quando se elevam até esse estado de que falo, ficam assustadas na sua fraca natureza. Há, portanto, que ter cuidado, pois essa fragilidade natural poderá fazer-nos perder uma coroa magnífica. Quando sentirdes, minhas filhas, esses assaltos de temor, recorrei à fé e à humildade; e, fortificadas pela convicção de que nada é impossível a Deus (Lc 1,37), começai a vossa tarefa. Ele deu fortaleza a muitas jovens santas, de tal forma que se tornaram  capazes de suportar todas as tribulações que se tinham proposto sofrer por Ele!
O que Ele nos pede é uma determinação que faça dele o Senhor do nosso livre arbítrio, pois dos nossos esforços não tem Ele precisão alguma. Pelo contrário, a Nosso Senhor agrada fazer brilhar as suas maravilhas nas criaturas mais fracas, pois assim com mais facilidade manifesta o seu poder e satisfaz o desejo de nos conceder dons […].
Deixai de lado as objecções da razão, e desprezai essa vossa fraqueza. Ela aumentará se parardes para reflectir se sereis capazes ou não […]. Também não é altura para pensardes nos pecados cometidos, deixai-os de lado. Tal humildade é agora inadmissível, é completamente despropositada. Ficai certas de que o Senhor jamais abandona aqueles que O amam e que se expõem a riscos só por Ele.

Pensamentos sobre o amor de Deus, cap. 3, 4-6 LN/C 


Meditação:
         Esta visão apocalíptica retratada por S. Lucas, do ser cristão não foi apenas dirigida aos muitos cristãos do seu tempo, ainda hoje muitos cristãos são perseguidos pelo seu Nome, Por professarem publicamente a Fé Cristã.

         Quantos de nós no nosso dia-a-dia, não é olhado de lado por professar a Fé cristã?

O que nos diz o evangelho é que não nos devemos acanhar ou ficar calados “. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer.”. Devemos sim com força e perseverança evangelizar pelo exemplo, pela nossa força, concedida pelo Amor e Graça de DEUS.

Um Abraço,
A. Alberto Sousa

Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11.


Naquele tempo, como alguns falassem do templo, comentando que estava adornado de belas pedras e de piedosas ofertas Jesus disse-lhes:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Papa Francisco
«“Destruí este Templo, em três dias erguê-lo-ei”. […] Ele falava do templo do seu corpo»
O antigo Templo foi edificado pelas mãos dos homens, que desejavam «dar uma casa» a Deus, para terem um sinal visível da sua presença no meio do povo. Mediante a Encarnação do Filho de Deus cumpre-se a profecia de Natã ao rei David (2Sam 7,1-29): não é o rei, não somos nós que «damos uma casa a Deus», mas é o próprio Deus que «constrói a sua casa» para vir habitar no meio de nós, como escreve São João no seu Evangelho (1,14). Cristo é o Templo vivo do Pai, e é o próprio Cristo que edifica a sua «casa espiritual», a Igreja, feita não de pedras materiais, mas de «pedras vivas» (1Ped 2,5), que somos nós mesmos.
O apóstolo Paulo diz aos cristãos de Éfeso: vós sois «edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que todo o edifício, harmonicamente disposto, se levanta até formar um templo santo no Senhor. É nele que também vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura do edifício que se transforma na morada de Deus» (Ef 2,20-22). Isto é bonito! Nós somos as pedras vivas do edifício de Deus, profundamente unidas a Cristo, que é a pedra fundamental, e também de apoio entre nós. O que significa isto? Quer dizer que o Templo somos nós mesmos, nós somos a Igreja viva, o Templo vivo, e quando estamos unidos, entre nós está também o Espírito Santo, que nos ajuda a crescer como Igreja. Nós não estamos isolados, mas somos Povo de Deus: esta é a Igreja! Então, gostaria que nos interrogássemos: como vivemos o nosso ser Igreja? Somos pedras vivas ou, por assim dizer, pedras cansadas, entediadas, indiferentes? Vistes como é desagradável ver um cristão cansado, entediado e indiferente? Um cristão assim não está bem, o cristão deve ser vivo, sentir-se feliz por ser cristão; deve viver esta beleza de fazer parte do Povo de Deus, que é a Igreja.

Audiência geral de 26/06/2013 










Meditação

O templo aqui neste evangelho é nosso corpo que naturalmente se faz pedra viva não por instante mais sim por uma vida. Hoje falava a um amigo no trabalho que quase sempre, damos aos outros o que não nos faz falta, até mesmo o nosso precioso tempo, vejamos quanto tempo temos para abraçar esta mensagem do evangelho. Somos diariamente encharcados pela televisão por conteúdos sem vida,  massacrados pelas medidas do nosso governo que mais parece sempre que toma uma atitude "atirar uma pedra na igreja".
Como diz o Papa Francisco, devemos ser cristãos alegres, dar uma nova dinâmica na resolução dos problemas da nossas comunidades, fermentando de espírito evangélico as nossas famílias e os ambientes que estamos inseridos.

um abraço do vosso irmão em Cristo,

Wesley.




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Entrevista ao cónego Senra Coelho e a Francisco Manuel Salvador sobre os Cursilhos de Cristandade

​​Evangelho segundo S. Lucas 19,41-44.


Naquele tempo, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse:
«Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.
Virão dias para ti, em que os teus inimigos te hão-de cercar de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
hão-de esmagar-te contra o solo, assim como aos teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que foste visitada.» 





Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 
Exortação apostólica sobre a alegria cristã «Gaudete in Domino» 


«Mas agora isto está oculto aos teus olhos»


É realmente evidente, cidade santa alguma, aqui na Terra, constituirá o termo da nossa peregrinação no tempo. Tal termo fica oculto para lá deste mundo, no coração do mistério de Deus, para nós ainda invisível; porque é na fé que caminhamos, não na visão clara, e o que seremos não foi ainda manifestado (1Jo 3,2). A nova Jerusalém, da qual somos até ao presente cidadãos e filhos, é do alto que desce (Gal 4,26), de junto de Deus (Ap 21,2). Desta cidade, a única cidade definitiva, não contemplámos ainda o esplendor, vislumbrámo-lo apenas como num espelho, de maneira confusa (1Cor 13,12), mantendo firmes as palavras proféticas. Mas, já no presente, somos seus cidadãos ou convidados a sê-lo: é deste último destino que toda a peregrinação espiritual recebe o seu sentido interior.


Assim era a Jerusalém celebrada pelos salmistas. Subindo a Jerusalém, o próprio Jesus e Maria, sua mãe, cantaram na Terra os cânticos de Sião: «Beleza perfeita, jóia de toda a terra» (Sl 49,2 ; Sl 47,3). Mas doravante é por causa de Cristo que a Jerusalém do alto nos atrai, é para Ele que caminhamos num caminho interior.

Meditação:

​Irmãos(ãs), o evangelho de hoje espelha bem a árdua tarefa que nos é solicitada, mas que tarefa é essa? Antes de mais uma tradução da mensagem que nos é transmitida por este evangelho, se no texto substituirmos a palavra Jerusalém por família, e voltar-mos a ler o evangelho perceberão o que São Lucas nos transmite, neste tempo em que a instituição familiar é atacada por todas as direcções, inclusive pelo seu interior, é nossa tarefa levar cristo a visitar outras famílias, e abrir-lhe os olhos, a mostrar o verdadeiro Amor de Deus á mais pequena forma de igreja.

É assim que nos é pedido o "ide e evangelizai, abri os olhos aos outros, mostrai pelo exemplo", “Vede como se amam, como Deus os Ama”, pois se a Sociedade se encontra doente, é pela família de devemos começar o tratamento, como diz S. Lucas “Se neste dia também tu tivesses conhecido o que te pode trazer a paz! Mas agora isto está oculto aos teus olhos.” O conhecimento existe adormecido no seio da família, a semente encontra-se lá, cabe-nos a nós cristãos, regar, cuidar, arrancar as ervas daninhas que impedem essa semente de germinar. Tudo isto para o qual vos desperto pode ser encontrado na Carta Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa-A propósito da ideologia do género. 


​Um abraço,



A. Alberto Sousa​

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ultreia em Vila Franca de Xira



Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo.
 (I Coríntios 1, 3)

Este pequeno texto é para te convidar a estar presente dia 22-11-2013 ( próxima 6ªfeira ), em V.Franca de Xira nas instalações do Secretariado pelas 21:30, onde se vai realizar uma Ultreia.
( O Secretariado é no Lg Conde Ferreira, onde está a Igreja matriz de V F Xira )


Largo Conde Ferreira, Vila Franca de Xira

Contamos com a tua presença ,CRISTO CONTA CONTIGO!
Passa palavra!

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 17,11-19.


Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém passava entre a Samaria e a Galileia. 
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância, 
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!» 
Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados. 
Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta; 
caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano. 
Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? 
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?» 
E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.» 




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Basílio c. 330-379), monge, bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Regras Monásticas, Regras Maiores, § 2 
«Onde estão os outros nove?»

Depois de termos ofendido o nosso benfeitor mostrando indiferença pelos sinais da sua benevolência, não fomos contudo abandonados pela bondade do Senhor nem cerceados do seu amor; antes fomos subtraídos à morte e devolvidos à vida por Nosso Senhor Jesus Cristo. E a maneira como fomos salvos é digna de uma admiração maior ainda. «Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2,6-7).


Ele tomou para Si as nossas fragilidades, carregou as nossas dores, morreu por nós a fim de, com suas chagas, nos salvar; resgatou-nos da maldição ao fazer-Se maldição por nós (Is 53, 4-5; Gal 3,13); sofreu a mais infamante das mortes para nos conduzir à vida da glória. E não Lhe bastou devolver à vida os que estavam na morte: revestiu-os da dignidade divina e preparou-lhes no repouso eterno uma felicidade que ultrapassa toda a imaginação humana.


Como retribuiremos pois ao Senhor tudo o que Ele nos deu? Ele é tão bom, que nada pede em compensação por suas graças; contenta-Se em ser amado.

Meditação:

        Irmãos, encontramos hoje novamente o evangelho do XXVIII domingo, mais uma vez Cristo nos questiona sobre a oração de louvor e ação de grassas ao Senhor, muitas vezes esquecida, sabemos pedir, e como pedimos irmãos, mas quantos de nós oram em louvor pelas garças concedidas? Pelo dom da Vida? Pelo facto de acordamos de manhã? Quantos de nós damos graças ao senhor?

        A nós cursistas nos é pedido intendência, oração de sacrifício por um bem coletivo ou por uma Graça, mas quantas vezes no dirigimos ao Sacrário em louvor, em agradecimento pela graça concedida?

        “Dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância,
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»   Também eles buscam na sua inquietude ao nosso Mestre, então cabemos a nós indicar esse caminho aos nossos irmãos, que mesmo não sabendo que o procuram, se encontrão inquietos na busca de um ideal que não sabem descrever, na busca da Paz e Felicidade proporcionada pelo Amor e conhecimento de Cristo, pela sua aceitação como fiel de vida cristã.

        Frases como, “ não tenhais medo”, “não tenhais vergonha” ou ainda “ide e anunciar o Amor de Cristo” devem ser um dos nossos lemas de vida, somos apóstolos evangelizadores, pelo exemplo, pelo modo de vida, pela modificação dos nossos ambientes. Cabe-nos a nós agir, não ficar parados, não podemos esperar que outros o façam por nós.

        Que nunca nos seja dirigida esta frase, «Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro», pois se pode contar connosco deve poder contar sempre, principalmente nos nossos bons momentos…

Um abraço,
     A. Alberto Sousa

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