Mostrar mensagens com a etiqueta Reflexões. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Reflexões. Mostrar todas as mensagens

sábado, 26 de julho de 2014

Decisão,

Um dia acordamos de manhã firmes e convictos, a partir de hoje quero ser feliz. E felizes e convictos da nossa decisão levanta-mo-nos cheios de ânimo…

Mas o que é que nos faz realmente felizes? Será que podemos ser felizes por nós próprios? Sem que esse estado de alma e espírito dependa de outros? Sim, nada poderá abalar a nossa decisão de ser feliz, ser feliz depende de nós, de quanto nos empenhamos na felicidade de todos quantos nos rodeiam.

Difícil é passar da fase do “estar” para o “ser”, ser feliz implica acima de tudo decisão permanente de fazer os outros felizes, pois é no dar que se recebe, e custa tão pouco a mudança. São pequenos gestos no nosso dia-a-dia, uma frase, um olhar, um telefonema, uma flor, uma oração, um silêncio numa discussão, um beijo, um abraço, uma oração, o falar dom Deus, um desejo…

Mas muitos dirão: mas como posso ser feliz se estou desempregado, como posso ser feliz se estou cheio de contas para pagar, como posso ser feliz se não tenho o que comer?

Se realmente querem ser felizes podem, temos sempre algo a dar, algo que pode fazer alguém feliz, e fazer alguém feliz é o caminho para nós mesmos. Pode não ter que comer, mas pode dar uma palavra amiga, pode não ter emprego, mas pode ajudar uma pessoa idosa, pode não ter como pagar as contas, mas pode salvar uma criança… E um dia quando menos esperamos esses pequenos gestos, que tornaram a vida de outro mais feliz nos são devolvidos…


Decidam fazer alguém feliz e a felicidade vos será devolvida!


sexta-feira, 18 de julho de 2014

EVANGELHO Mt 12, 1-8


«O Filho do homem é Senhor do sábado»

«Vê como os teus discípulos estão a fazer
O que não é permitido ao sábado»

Todo aquele que trabalha na vinha do Senhor,
Ainda que em dia não permitido,
Não será condenado nem negado o seu Amor!

É no dar que se recebe,
É amando que se é amado,
Para que seguir a lei do sábado,
Se não dais o que por amor vos foi dado!

Vivei segundo o meu mandamento,
Que pelas escrituras vos foi dado,
Amai vossos irmãos sem arrependimento,
Como eu por meu Pai sou amado!

 «‘Eu quero misericórdia e não sacrifício’,
 Não condenaríeis os que não têm culpa.
Porque o Filho do homem é Senhor do sábado».

Palavra da salvação.

segunda-feira, 31 de março de 2014

EVANGELHO Jo 4, 43-54


«Vai, que o teu filho vive»
«Se não virdes sinais e prodígios, não acreditareis»

Senhor a ti me dirijo e procuro,
Como o soldado que desespera,
Pela saúde de seu estimado filho!

Te procuro já não buscando um sinal,
Te procuro por crer piamente em ti,
E por tuas divinas palavras nos disseste,
O que por mim pedireis ao pai,
Por mim vos será concedido!

Como o soldado me prostro a teus pés,
Pedindo humildemente em oração,
Pala saúde, pela alegria, pela vida,
Pelos problemas, de um meu irmão!

Por fielmente acreditar,
Que que minha prece pode escutar,
Não peço apenas por mim,
Mas por todos os que não te Amam,
Por todos os que não te conhecem,
Para que possa ser um sinal em sua vida!

E acreditou, ele e todos os de sua casa.


Palavra da salvação.

domingo, 30 de março de 2014

EVANGELHO Jo 9, 1-41

«Eu fui, lavei-me e comecei a ver»
Meus Deus,
Por quanto tempo permitiste,
Que cego eu andasse pelo mundo!
Como os fariseus, ciente da minha visão,
De que via, de que te conhecia!

Prostro-me agora a teus pés Senhor,
Falando contigo nesse local sagrado,
Agora vejo com sofrimento de dor,
Meus olhos te procuram no sacrário!

Agora vejo Senhor, tua dor no rosto de meus irmãos,
Agora vejo Senhor, tua fome nas estendidas mãos,
Agora vejo Senhor, teu sofrimento no rosto de dor,
Agora vejo senhor, tua solidão nos idosos pedindo Amor!

«Já O viste: é quem está a falar contigo».
«Eu creio, Senhor».


Palavra da salvação.

segunda-feira, 24 de março de 2014

EVANGELHO Lc 4, 24-30

"Como Elias e Eliseu,
Jesus não é enviado somente aos judeus
Em verdade vos digo:
Nenhum profeta é bem recebido na sua terra."

Jesus que foste rejeitado pelos teus,
Em que ouvindo, não escutaram,
Tuas palavras, ensinamentos seus,
Da sinagoga e cidade te expulsaram,
Por pregares por entre os teus!

Jesus meu Rei e Senhor,
Inunda-nos com tua palavra,
Derrama sobre nós o teu Amor,
Como o agricultor que a terra lavra,
Faz brotar em nós, ó Semeador,
A vontade de evangelizar pela palavra!

Derrama sobre nós o Deus,
espírito de Caridade,
Para pelo exemplo de Amor.
Se evangelize na Verdade!

Se fordes por eles rejeitados,
Não desanimeis, fazei como Jesus,
Com carinho e devagarinho,
«Mas Jesus, passando pelo meio deles,
Seguiu o seu caminho.»


Palavra da salvação.

domingo, 23 de março de 2014

EVANGELHO – Jo 4, 5-42


 «Fonte da água que jorra para a vida eterna»


«Dá-Me de beber».

Disse Jesus à samaritana,
A humilde pecadora,
Da cidade de Sicar!

Senhor eu tenho sede,
Senhor eu tenho fome,
Quero beber tua palavra,
Aspirar à vida eterna!

Senhor que me chamaste,
A trilhar por teus caminhos,
No fundo do ser me tocaste,
Pelos escritos “pergaminhos”!

Sigo-te não pelo que me disseram,
Sigo-te não porque me trouxeram,
Sigo-te porque verdadeiramente creio,
Que teu alimente é verdadeiro centeio!

Palavra de verdade,
De águas cristalinas,
Matando minha a sede!
Em atos de piedade,
Com palavras divinas!

Quero dessa bica sempre aberta,
Mostra-me caminho para a fonte
Onde brota a água que liberta,
Que faz nascer uma ponte,
Que dá dignidade e verdade,
Que dá amor e esperança,
Que dá justiça e fraternidade.

«Nós próprios ouvimos e sabemos
Que Ele é realmente o Salvador do mundo».


Palavra da salvação.

sábado, 22 de março de 2014

EVANGELHO Lc 15, 1-3.11-32


«O teu irmão estava morto e voltou à vida»
«Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
 Já não mereço ser chamado teu filho!»

Vai-te e te esconjuro tentação,
De afastar meu Pai do coração,
Viver no pecado da luxuria,
Mas é esta a vida que perdura?

Me arrependo meu Pai,
De cada vez que de ti me afastei,
E tu na tua bondade, na alegria do regresso,
Me acolhes e me recebes pelo arrependimento,
Esperas pacientemente de mim a penas um gesto!

Meu irmão, porque não me procuraste?
Meu irmão, porque não me falaste?
Porque desististe de mim?
Pai quão arrependido estou,
Do tanto que vos fiz sofrer!
Para agora por umas palavras me arrepender!


Por: A. Alberto Sousa

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Advento

Porque o conhecimento nunca é demais! 






Porque celebramos o Advento e suas origens? 




Latim ad-venio, chegar.

Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.
Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar oaniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

Simbolismo
A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:
Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.

Duração e Ritual
Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino oTe Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

Origem Histórica
Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §34 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

A rocha da fé, da caridade e da verdade

A luz do amor, própria da fé, pode iluminar as perguntas do nosso tempo acerca da verdade. Muitas vezes, hoje, a verdade é reduzida a autenticidade subjectiva do indivíduo, válida apenas para a vida individual. Uma verdade comum mete-nos medo, porque a identificamos […] com a imposição intransigente dos totalitarismos; mas, se ela é a verdade do amor, se é a verdade que se mostra no encontro pessoal com Outro e com os outros, então fica livre da reclusão no indivíduo e pode fazer parte do bem comum. Sendo a verdade de um amor, não é verdade que se impõe pela violência, não é verdade que esmaga o indivíduo; nascendo do amor pode chegar ao coração, ao centro pessoal de cada homem; daqui resulta claramente que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; pelo contrário, a verdade torna-o humilde, sabendo que, mais do que possuirmo-la nós, é ela que nos abraça e possui. Longe de nos endurecer, a segurança da fé põe-nos a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos.


Por outro lado, enquanto unida à verdade do amor, a luz da fé não é alheia ao mundo material, porque o amor vive-se sempre com corpo e alma; a luz da fé é luz encarnada, que dimana da vida luminosa de Jesus. A fé ilumina também a matéria, confia na sua ordem, sabe que nela se abre um caminho cada vez mais amplo de harmonia e compreensão. Deste modo, o olhar da ciência tira benefício da fé: esta convida o cientista a permanecer aberto à realidade, em toda a sua riqueza inesgotável. A fé desperta o sentido crítico, enquanto impede a pesquisa de se deter, satisfeita, nas suas fórmulas, e ajuda-a a compreender que a natureza sempre as ultrapassa. Convidando a maravilhar-se diante do mistério da criação, a fé alarga os horizontes da razão para iluminar melhor o mundo que se abre aos estudos da ciência.

Meditação:
            Irmãos, mais uma vez São Mateus no exulta ao ser, há ação, não basta estudar, penitenciamo-nos ou passar a vida recolhidos em oração.

            “Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” Não basta apregoar aos quatro ventos que acreditamos, que somos crentes na Garça Divina e no Amor do Pai, é necessário que transportemos esse Amor para a nossa vida, e que vivamos segundo as suas palavras na nossa ação quotidiana.

            Cada vez mais tento transpor esses ensinamentos para a minha vida, crendo piamente que na Fé desse Amor, pondo de pé a cada dia o nosso tripé: Piedade, estudo e ação. Muitas vezes me deparo com questões, com dúvidas, com abalos na fé, piedosamente me redimo, na oração, no estudo, para que melhor possa agir em cada dia. Na nossa ação individual muitas vezes somos colocados perante dúvidas, perante situações em que é nosso dever como cristão dizer uma palavra difícil, dizer o NÃO, a um filho, um amigo, ao nosso conjugue, isso é que é difícil, agir pelo Amor Pleno é seguir os seus ensinamentos e saber dizer Não.

            Continuemos a vigiar. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

ADVENTO


Quatro semanas: contagem decrescente.
O Natal sempre foi uma experiência feliz e intensa para os amigos e companheiros de Jesus . É uma época com sentimentos muito fortes: ternura, agradecimento, optimismo...
Para entrar melhor em sintonia com esse Deus que vem ao nosso encontro, os Cristãos preparam essa festa com o tempo do Advento. São quatro semanas para aumentar a esperança, para nos darmos conta de como o nosso Deus nos ama. É que o nosso Deus ama-nos mesmo! Quer-nos felizes. E para o conseguir, veio ter connosco. Ao morar connosco, ajuda-nos nas nossas dificuldades, torna-se uma luz que ilumina e expulsa o medo e a escuridão. Abre-nos as portas para uma vida com mais qualidade. 
Advento é um tempo para aprender a acolher esse Deus que vem ter connosco. Para deixar crescer os mais belos sentimentos. 
Lurdes Dias

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 17,11-19.


Naquele tempo, indo Jesus a caminho de Jerusalém passava entre a Samaria e a Galileia. 
Ao entrar numa aldeia, dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância, 
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!» 
Ao vê-los, disse-lhes: «Ide e mostrai-vos aos sacerdotes.» Ora, enquanto iam a caminho, ficaram purificados. 
Um deles, vendo-se curado, voltou, glorificando a Deus em voz alta; 
caiu aos pés de Jesus com a face em terra e agradeceu-lhe. Era um samaritano. 
Tomando a palavra, Jesus disse: «Não foram dez os que ficaram purificados? Onde estão os outros nove? 
Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, senão este estrangeiro?» 
E disse-lhe: «Levanta-te e vai. A tua fé te salvou.» 




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

São Basílio c. 330-379), monge, bispo de Cesareia na Capadócia, doutor da Igreja
Regras Monásticas, Regras Maiores, § 2 
«Onde estão os outros nove?»

Depois de termos ofendido o nosso benfeitor mostrando indiferença pelos sinais da sua benevolência, não fomos contudo abandonados pela bondade do Senhor nem cerceados do seu amor; antes fomos subtraídos à morte e devolvidos à vida por Nosso Senhor Jesus Cristo. E a maneira como fomos salvos é digna de uma admiração maior ainda. «Ele, que é de condição divina, não considerou como uma usurpação ser igual a Deus; no entanto, esvaziou-Se a Si mesmo, tomando a condição de servo» (Fil 2,6-7).


Ele tomou para Si as nossas fragilidades, carregou as nossas dores, morreu por nós a fim de, com suas chagas, nos salvar; resgatou-nos da maldição ao fazer-Se maldição por nós (Is 53, 4-5; Gal 3,13); sofreu a mais infamante das mortes para nos conduzir à vida da glória. E não Lhe bastou devolver à vida os que estavam na morte: revestiu-os da dignidade divina e preparou-lhes no repouso eterno uma felicidade que ultrapassa toda a imaginação humana.


Como retribuiremos pois ao Senhor tudo o que Ele nos deu? Ele é tão bom, que nada pede em compensação por suas graças; contenta-Se em ser amado.

Meditação:

        Irmãos, encontramos hoje novamente o evangelho do XXVIII domingo, mais uma vez Cristo nos questiona sobre a oração de louvor e ação de grassas ao Senhor, muitas vezes esquecida, sabemos pedir, e como pedimos irmãos, mas quantos de nós oram em louvor pelas garças concedidas? Pelo dom da Vida? Pelo facto de acordamos de manhã? Quantos de nós damos graças ao senhor?

        A nós cursistas nos é pedido intendência, oração de sacrifício por um bem coletivo ou por uma Graça, mas quantas vezes no dirigimos ao Sacrário em louvor, em agradecimento pela graça concedida?

        “Dez homens leprosos vieram ao seu encontro; mantendo-se à distância,
gritaram, dizendo: «Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós!»   Também eles buscam na sua inquietude ao nosso Mestre, então cabemos a nós indicar esse caminho aos nossos irmãos, que mesmo não sabendo que o procuram, se encontrão inquietos na busca de um ideal que não sabem descrever, na busca da Paz e Felicidade proporcionada pelo Amor e conhecimento de Cristo, pela sua aceitação como fiel de vida cristã.

        Frases como, “ não tenhais medo”, “não tenhais vergonha” ou ainda “ide e anunciar o Amor de Cristo” devem ser um dos nossos lemas de vida, somos apóstolos evangelizadores, pelo exemplo, pelo modo de vida, pela modificação dos nossos ambientes. Cabe-nos a nós agir, não ficar parados, não podemos esperar que outros o façam por nós.

        Que nunca nos seja dirigida esta frase, «Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro», pois se pode contar connosco deve poder contar sempre, principalmente nos nossos bons momentos…

Um abraço,
     A. Alberto Sousa

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 12,13-21.



Naquele tempo, alguém do meio da multidão, disse a Jesus: «Mestre, diz a meu irmão que reparta a herança comigo.»
Ele respondeu-lhe: «Homem, quem me nomeou juiz ou encarregado das vossas partilhas?»
E prosseguiu: «Olhai, guardai-vos de toda a ganância, porque, mesmo que um homem viva na abundância, a sua vida não depende dos seus bens.»
Disse-lhes, então, esta parábola: «Havia um homem rico, a quem as terras deram uma grande colheita.
E pôs-se a discorrer, dizendo consigo: 'Que hei-de fazer, uma vez que não tenho onde guardar a minha colheita?'
Depois continuou: 'Já sei o que vou fazer: deito abaixo os meus celeiros, construo uns maiores e guardarei lá o meu trigo e todos os meus bens.
Depois, direi a mim mesmo: Tens muitos bens em depósito para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.'
Deus, porém, disse-lhe: 'Insensato! Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida; e o que acumulaste para quem será?'
Assim acontecerá ao que amontoa para si, e não é rico em relação a Deus.»



Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org

Comentário do dia:

Isaac, o Sírio (século VII), monge perto de Mossul
Discursos ascéticos, 1ª série, nº 38

«Nesta mesma noite, vai ser reclamada a tua vida»

Senhor, torna-me digno de desprezar a minha vida pela vida que há em Ti. A vida neste mundo parece-se com aqueles que se servem das letras para formar palavras, acrescentando, truncando e mudando as letras a seu bel-prazer. Mas a vida do mundo que há-de vir parece-se com aquilo que está escrito sem o menor erro nos livros selados com o selo real, onde nada há a acrescentar e onde nada falta. Portanto, enquanto estivermos no meio da mudança, estejamos atentos as nós próprios. Enquanto tivermos poder sobre o manuscrito da nossa vida, sobre aquilo que escrevemos com as nossas mãos, esforcemo-nos por lhe acrescentar o bem que fazemos e apagar os defeitos da nossa conduta anterior. Enquanto estivermos neste mundo, Deus não coloca o seu selo, nem sobre o bem nem sobre o mal; só o fará na hora do nosso êxodo, quando a obra estiver acabada, no momento da partida.

Como disse Santo Efrém, é preciso considerar que a nossa alma é como um navio, pronto para a viagem, mas que não sabe quando virá o vento; ou como um exército, que não sabe quando vai soar a trombeta, anunciando o combate. Se ele fala assim do navio ou do exército, que esperam uma coisa que talvez nem chegue, como não teremos nós de nos preparar com antecedência, antes que esse dia venha de modo brusco, que seja lançada a ponte e se abra a porta do mundo novo! Possa Cristo, o Mediador da nossa vida, permitir que estejamos preparados.

Meditação:
            Irmãos, no evangelho de ontem eramos exultados a oração, ao diálogo e pedidos a Deus, hoje porem Cristo adverte-nos sobre o que devemos pedir, sobre os prepósitos da vida.
Não devemos pois viver em função da conquista material, deixando muitas vezes a vivência fraternal e cristã de lado, não devemos viver alheados do mundo que nos rodeia mas não devemos viver em função disso.
           
            Devemos refletir na vivência que temos, reparar condutas, reconciliarmo-nos verdadeiramente com Cristo, seguindo a sua vivência, a sua conduta. Devemos perseguir uma vida plena de caridade fraterna, e como nos dizia Jesus quando enviou os discípulos a evangelizar os povos se a vossa ajuda não for bem recebida, não percais tempo, pois poderão ficar outros sem ajuda.

            Devemos pois regermo-nos pelo essencial, pelo nosso Tripé: pela piadade, na nossa oração diária, na nossa meditação e diálogo com Deus e seu Filho, no pedido de discernimento ao Espirito Santo; No estudo, tentando absorver e compreender o que nos é pedido por parte de Deus pai para a nossa vida; Na ação, agindo e atuando em pleno espirito de caridade e estando atentos as necessidades dos que nos procuram, não perdendo tempo com os que rejeitam a nossa ajuda.

Um abraço,

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 11,42-46.

Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar, sem omitir aquelas. 
Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças!
Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»
Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: «Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.»
Mas Ele respondeu: «Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos! 




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»


A tradição e a vontade de Deus


Pouco importa como aprendemos a conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom 1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.


As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]


Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.

Meditação:
                Irmãos, em família, como na sociedade, há sempre alguma divergência de opiniões e de convicções. Também em família, sabemos bem que alguns podem aceitar Jesus, aceitar seguir o Seu Caminho, Verdade e Vida, enquanto outros Lhe são indiferentes ou não aceitam mesmo a verdade da Pessoa de Jesus Cristo, nem vivem em conformidade com ela, criando, assim, conflitos e divisões. Porém, é em Igreja que aprendemos a avaliar, a saber distinguir o Bem do Mal, a identificar a Palavra de Deus como um meio sempre atual para a nossa conversão.(excerto de um texto publicado no site http://familia.patriarcado-lisboa.pt/index.php/recursos/familiarmente/62-deixo-vos-a-minha-paz).


                No seio da nossa família, do nosso grupo de amigos, surgem muitas vezes dúvidas, discórdias, formas varias de entender os vários problemas que a vida se encarrega de colocar no nosso caminho. Muitas vezes na nossa boa-fé poderemos estar a potenciar esses problemas, por o interlocutor não o expor da melhor forma, ou por querer outra atitude por parte dos seus pares.


                Cabe-nos então a nós crentes no Amor de Cristo, Orar e esperar pelos melhores conselhos por parte do Divino Espírito Santo, e operar na Igreja pelo Amor e Caridade Cristã.

Um abraço,
A. Alberto Sousa.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 11,29-32.


Naquele tempo, aglomerava-se uma grande multidão à volta de Jesus e Ele começou a dizer: «Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não lhe será dado sinal algum, a não ser o de Jonas. 
Pois, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o será também o Filho do Homem para esta geração.
A rainha do Sul há-de levantar-se, na altura do juízo, contra os homens desta geração e há-de condená-los, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; ora, aqui está quem é maior do que Salomão! Os ninivitas hão-de levantar-se, na altura do juízo, contra esta geração e hão-de condená-la, porque fizeram penitência ao ouvir a pregação de Jonas; ora, aqui está quem é maior do que Jonas.» 
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org




São Justino
O sinal de Jonas
O Filho sabia que o Pai, segundo o seu desejo, Lhe daria tudo, que O ressuscitaria de entre os mortos, e exortou todos os que temem a Deus a louvá-Lo por ter tido compaixão pela raça de homens crentes graças ao mistério do Crucificado (cf Sl 21,24). Para além disso, esteve entre os seus irmãos apóstolos após a sua ressurreição de entre os mortos […], e eles arrependeram-se por se terem afastado dele durante a crucifixão […].
Ele devia ressuscitar ao terceiro dia após a crucifixão; eis porque está escrito nas Memórias dos apóstolos [os evangelhos] que os judeus que com Ele conversavam disseram: «Mostra-nos um sinal.» Ele respondeu-lhes: «O único sinal que vos será dado é o de Jonas.» Com tais palavras veladas, podiam os auditores compreender que após a crucifixão, ao terceiro dia, Ele ressuscitaria. Mostrava-lhes assim que havia mais maldade nos seus compatriotas que na cidade de Nínive; porque quando, sendo lançado ao terceiro dia para fora do ventre do grande peixe, Jonas anunciou aos ninivitas que após três dias pereceriam em massa (3,4 LXX), estes proclamaram jejum a todos os seres vivos, homens e animais, com vestes de luto, com violentos lamentos, verdadeira penitência e a renúncia à injustiça. Eles acreditaram que Deus é misericordioso, que é «um espírito benevolente» (Sb 1,6), para todos aqueles que fogem do mal. De tal forma que, desde o momento em que o rei desta cidade em pessoa e os homens importantes passaram também a envergar vestes de luto e perseveraram no jejum e na oração, a cidade não foi destruída.
Ora, como Jonas ficou triste com isto […], Deus repreendeu-o por se ter injustamente desencorajado com o facto de a grande cidade de Nínive não ter sido ainda destruída. E disse […]: «E não hei-de Eu compadecer-me da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem distinguir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda?» (4,11).

Diálogo com Trifão, 106-107 


Meditação:
            Irmãos, como a multidão daquele tempo também esta geração vos tem pedido, exigido um sinal, sem a tomada de consciência de que esse sinal já nos foi dado, na Paixão e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. “Felizes os que acreditam sem terem visto” disse Jesus a Tomé, e nós que acreditamos, já perdemos o medo? De dar o testemunho vivo e crente de que Cristo vive em nós? Temos sabido levar essa Boa Nova, esse sinal a todos os Homens, em todos os ambientes?

            Muitas vezes recebemos sinais contraditórios inclusive de nossos irmãos, que seguem a tradicional sabedoria popular, “Olhai para o que eu digo e não para o que faço”, não será nossa obrigação católica chama-los a razão advertindo-os em vez de abandona-los assobiando para o lado?

            Sei que grande parte de estas meditações infelizmente não têm eco, que não ressoam, nem obtêm resposta, mas as encaro como uma oração, uma prece, uma pequena conversa com o Pai, com o Filho, pedido a intervenção do seu Amor a operar em mim. E quanto eu necessito do seu amor, da sua confiança, para que possa caminhar firme na senda de seus caminhos guiado pela Fé.

            Irmãos, ontem o nosso Santo Padre consagrou o Mundo a Nossa Senhora, quantos se lembraram de orar, de o acompanhar nesse ato, posso confiar-vos uma confissão também eu não me lembrei, foi lembrado por um irmão. Mas respondi ao chamado, com um enorme sacrifício pessoal, que a Ela foi dedicado, sacrifício esse que ainda se mantém.

            Peço-vos oração, por todos os que andam afastados de Deus, por todos quantos estão espiritualmente doentes, para que o Espirito Santo os possa reintroduzir e guiar nos caminhos da Salvação.

Um abraço,

A. Alberto Sousa

Calendario