Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu
dizer tudo o que Jesus fazia e andava perplexo, pois alguns diziam que João
ressuscitara dos mortos; outros,
que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara.
Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.
que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara.
Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem oiço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -
www.capuchinhos.org
Catecismo da Igreja Católica
Herodes Antipas procurava ver Jesus
Herodes Antipas procurava ver Jesus
Criado à imagem de Deus, chamado a conhecer e a amar a Deus, o homem que
procura Deus descobre certos «caminhos» de acesso ao conhecimento de Deus.
Também se lhes chama «provas da existência de Deus» – não no sentido das provas
que as ciências naturais indagam, mas no de «argumentos convergentes e
convincentes» que permitem chegar a verdadeiras certezas. Estes «caminhos» para
atingir Deus têm como ponto de partida criação: o mundo material e a pessoa
humana.
O mundo: A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se ao conhecimento de Deus como origem e fim do universo. São Paulo afirma a respeito dos pagãos: «O que se pode conhecer de Deus é manifesto para eles, porque Deus lho manifestou. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade tornaram-se, pelas suas obras, visíveis à inteligência» (Rom 1,19-20). […]
O homem: Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus. Nestas aberturas, detecta sinais da sua alma espiritual; […] a sua alma só em Deus pode ter origem. O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmos, nem o seu primeiro princípio, nem o seu fim último, mas que participam do Ser-em-si, sem princípio nem fim. Assim, por estes diversos «caminhos», o homem pode ter acesso ao conhecimento da existência duma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, «e a que todos chamam Deus» (São Tomás de Aquino).
As faculdades do homem tornam-no capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar na sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder receber com fé esta revelação. Todavia, as provas da existência de Deus podem dispor para a fé e ajudar a perceber que a fé não se opõe à razão humana.
O mundo: A partir do movimento e do devir, da contingência, da ordem e da beleza do mundo, pode chegar-se ao conhecimento de Deus como origem e fim do universo. São Paulo afirma a respeito dos pagãos: «O que se pode conhecer de Deus é manifesto para eles, porque Deus lho manifestou. Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade tornaram-se, pelas suas obras, visíveis à inteligência» (Rom 1,19-20). […]
O homem: Com a sua abertura à verdade e à beleza, com o seu sentido do bem moral, com a sua liberdade e a voz da sua consciência, com a sua ânsia de infinito e de felicidade, o homem interroga-se sobre a existência de Deus. Nestas aberturas, detecta sinais da sua alma espiritual; […] a sua alma só em Deus pode ter origem. O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmos, nem o seu primeiro princípio, nem o seu fim último, mas que participam do Ser-em-si, sem princípio nem fim. Assim, por estes diversos «caminhos», o homem pode ter acesso ao conhecimento da existência duma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, «e a que todos chamam Deus» (São Tomás de Aquino).
As faculdades do homem tornam-no capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar na sua intimidade, Deus quis revelar-Se ao homem e dar-lhe a graça de poder receber com fé esta revelação. Todavia, as provas da existência de Deus podem dispor para a fé e ajudar a perceber que a fé não se opõe à razão humana.
Meditação:
Irmãos, também nós o procurávamos, também nós buscávamos a felicidade de o
conhecermos, ouvíamos falar dele, da sua vivência, de suas obras, de sua
palavra, na catequese, na missa, mas ainda não o conhecíamos, ainda não nos tínhamos
encontrado com ele. E agora que o conhecemos, que nos encontramos com ele e em
que ele vive em nós?
Temos permitido e
potenciado esse maravilhoso encontro a outros irmãos? Temos vivido segundo seus
padrões e sabido interpretar os seus pedidos, através do próximo que se abeira
do nosso caminho. Ou seremos como o
povo, ao domingo sou cristão, mas hoje não?
Sabemos
que seguir o caminho que Cristo nos indica não é fácil, é uma estrada sinuosa,
com muitos desvios (bem pavimentados e iluminados), e com muitos buracos, quase
sempre sem iluminação, mas foi-nos dado um mapa, e uma bússola, para que quando
estivermos perdidos, possamos regressar a ela. Esse mapa é o evangelho, essa bússola
e o sacramento da reconciliação.
Agora
neste nosso eterno 4º dia em que o conhecemos verdadeiramente, temos falado com
ele? Temos orado convenientemente? Temos sabido viver na sua Paz? No seu Amor?
Temos levado a sua Presença a todos os ambientes em que estamos inseridos? No
lar, no trabalho, no lazer, nas férias e na igreja?
Um abraço,
A. Alberto Sousa
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