Mostrar mensagens com a etiqueta Divulgações. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Divulgações. Mostrar todas as mensagens

domingo, 30 de março de 2014

EVANGELHO Jo 9, 1-41

«Eu fui, lavei-me e comecei a ver»
Meus Deus,
Por quanto tempo permitiste,
Que cego eu andasse pelo mundo!
Como os fariseus, ciente da minha visão,
De que via, de que te conhecia!

Prostro-me agora a teus pés Senhor,
Falando contigo nesse local sagrado,
Agora vejo com sofrimento de dor,
Meus olhos te procuram no sacrário!

Agora vejo Senhor, tua dor no rosto de meus irmãos,
Agora vejo Senhor, tua fome nas estendidas mãos,
Agora vejo Senhor, teu sofrimento no rosto de dor,
Agora vejo senhor, tua solidão nos idosos pedindo Amor!

«Já O viste: é quem está a falar contigo».
«Eu creio, Senhor».


Palavra da salvação.

segunda-feira, 24 de março de 2014

EVANGELHO Lc 4, 24-30

"Como Elias e Eliseu,
Jesus não é enviado somente aos judeus
Em verdade vos digo:
Nenhum profeta é bem recebido na sua terra."

Jesus que foste rejeitado pelos teus,
Em que ouvindo, não escutaram,
Tuas palavras, ensinamentos seus,
Da sinagoga e cidade te expulsaram,
Por pregares por entre os teus!

Jesus meu Rei e Senhor,
Inunda-nos com tua palavra,
Derrama sobre nós o teu Amor,
Como o agricultor que a terra lavra,
Faz brotar em nós, ó Semeador,
A vontade de evangelizar pela palavra!

Derrama sobre nós o Deus,
espírito de Caridade,
Para pelo exemplo de Amor.
Se evangelize na Verdade!

Se fordes por eles rejeitados,
Não desanimeis, fazei como Jesus,
Com carinho e devagarinho,
«Mas Jesus, passando pelo meio deles,
Seguiu o seu caminho.»


Palavra da salvação.

quinta-feira, 20 de março de 2014

EVANGELII GAUDIUM


EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
EVANGELII GAUDIUM
DO SANTO PADRE
FRANCISCO 
AO EPISCOPADO, AO CLERO
ÀS PESSOAS CONSAGRADAS
E AOS FIÉIS LEIGOS
SOBRE 
O ANÚNCIO DO EVANGELHO
NO MUNDO ACTUAL


Disponível na Zona de Download em Livros e Documentos Papais

quarta-feira, 5 de março de 2014

Cursilho 545

Inicia-se hoje mais um cursilho, nesta quarta-feira de cinzas, permitindo a estes homens o reencontro, consigo mesmos e com Cristo, não posso deixar de pensar na parábola do filho pródigo, em que mesmo sem o forte desejo do reencontro, se põem a caminho. Mesmo sem o ter decidido no seu íntimo a ação do Espírito Santo, os fez embarcar nesta busca do retomar a vida junto ao Pai.

Por isso mais uma vez vos peço a vossa intendência, que alavanquem este cursilho, pela conversão dos homens que nele participam, pela força e o engenho de Dirigentes e Diretores Espirituais que os acompanham, para que os possam auxiliar no difícil processo de conversão, pelo sucesso do encontro com Cristo dos homens que responderam ao chamamento deste cursilho o 545.


Decolores!


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Advento

Porque o conhecimento nunca é demais! 






Porque celebramos o Advento e suas origens? 




Latim ad-venio, chegar.

Conforme o uso atual [1910], o Advento é um tempo litúrgico que começa no Domingo mais próximo à festa de Santo André Apóstolo (30 de Novembro) e abarca quatro Domingos. O primeiro Domingo pode ser adiantado até 27 de Novembro, e então o Advento tem vinte e oito dias, ou atrasar-se até o dia 3 de Dezembro, tendo somente vinte e um dias.
Com o Advento começa o ano eclesiástico nas Igrejas ocidentais. Durante este tempo, os fiéis são exortados a se prepararam dignamente para celebrar oaniversário da vinda do Senhor ao mundo como a encarnação do Deus de amor, de maneira que suas almas sejam moradas adequadas ao Redentor que vem através da Sagrada Comunhão e da graça, e em conseqüência estejam preparadas para sua vinda final como juiz, na morte e no fim do mundo.

Simbolismo
A Igreja prepara a Liturgia neste tempo para alcançar este fim. Na oração oficial, o Breviário, no Invitatório das Matinas, chama a seus ministros a adorar "ao Rei que vem, ao Senhor que se aproxima", "ao Senhor que está próximo", "ao que amanhã contemplareis sua glória". Como Primeira Leitura do Ofício de Leitura introduz capítulos do profeta Isaías, que falam em termos depreciativos da gratidão da casa de Israel, o filho escolhido que abandonou e esqueceu seu Pai; que anunciam o Varão de Dores ferido pelos pecados de seu povo; que descrevem fielmente a paixão e morte do Redentor que vem e sua glória final; que anunciam a congregação dos Gentis em torno ao Monte Santo. As Segundas Leituras do Ofício de Leitura em três Domingos são tomadas da oitava homilia do Papa São Leão (440-461) sobre o jejum e a esmola, como preparação para a vinda do Senhor, e em um dos Domingos (o segundo) do comentário de São Jerônimo sobre Isaías 11,1, cujo texto ele interpreta referido a Santa Maria Virgem como "a renovação do tronco de Jessé". Nos hinos do tempo encontramos louvores à vinda de Cristo como Redentor, o Criador do universo, combinados com súplicas ao juiz do mundo que vem para proteger-nos do inimigo. Similares idéias são expressadas nos últimos sete dias anteriores à Vigília de Natal nas antífonas do Magnificat. Nelas, a Igreja pede à Sabedoria Divina que nos mostre o caminho da salvação; à Chave de Davi que nos livre do cativeiro; ao Sol que nasce do alto que venha a iluminar nossas trevas e sombras de morte etc. Nas Missas é mostrada a intenção da Igreja na escolha das Epístolas e Evangelhos. Nas Epístolas é exortado ao fiel que, dada a proximidade do Redentor, deixe as atividades das trevas e se vista com as armas da luz; que se conduza como em pleno dia, com dignidade, e vestido do Senhor Jesus Cristo; mostra como as nações são chamadas a louvar o nome do Senhor; convida a estar alegres na proximidade do Senhor, de maneira que a paz de Deus, que ultrapassa todo juízo, custodie os corações e pensamentos em Cristo Jesus; exorte a não julgar, a deixar que venha o Senhor, que manifestará os segredos escondidos nos corações. Nos Evangelhos, a Igreja fala do Senhor, que vem em sua glória; dAquele no qual e através do qual as profecias são cumpridas; do Guia Eterno em meio aos Judeus; da voz no deserto, "Preparai o caminho do Senhor". A Igreja em sua Liturgia nos devolve no espírito ao tempo anterior à encarnação do Filho de Deus, como se ainda não tivesse ocorrido. O Cardeal Wiseman disse:
Estamos não somente exortados a tirar proveito do bendito acontecimento, como também a suspirar diariamente como nossos antigos pais, "Gotejai, ó céus, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e brote a salvação". As Coletas nos três dos quatro Domingos deste tempo começam com as palavras, "Senhor, mostra teu poder e vem" - como se o temor a nossas iniqüidades previsse seu nascimento.

Duração e Ritual
Todos os dias de Advento devem ser celebrados no Ofício e Missa do Domingo ou Festa correspondente, ou ao menos deve ser feita uma Comemoração dos mesmos, independentemente do grau da festa celebrada. No Ofício Divino oTe Deum, jubiloso hino de louvor e ação de graças, se omite; na Missa o Glória in excelsis não se diz. O Alleluia, entretanto, se mantém. Durante este tempo não pode ser feita a solenização do matrimonio (Missa e Bênção Nupcial); incluindo na proibição a festa da Epifania. O celebrante e os ministros consagrados usam vestes violeta. O diácono e subdiácono na Missa, no lugar das túnicas usadas normalmente, levam casulas com pregas. O subdiácono a tira durante a leitura da Epístola, e o diácono a muda por outra, ou por uma estola mais larga, posta sobre o ombro esquerdo entre o canto do Evangelho e a Comunhão. Faz-se uma exceção no terceiro Domingo (Domingo Gaudete), no qual as vestes podem ser rosa, ou de um violeta enriquecido; os ministros consagrados podem neste Domingo vestir túnicas, que também podem ser usadas na Vigília do Natal, ainda que fosse no quarto Domingo de Advento. O Papa Inocêncio III (1198-1216) estabeleceu o negro como a cor a ser usada durante o Advento, mas o violeta já estava em uso ao final do século treze. Binterim diz que havia também uma lei pela qual as pinturas deviam ser cobertas durante o Advento. As flores e as relíquias de Santos não deviam ser colocadas sobre os altares durante o Ofício e as Missas deste tempo, exceto no terceiro Domingo; e a mesma proibição e exceção existia relacionada com o uso do órgão. A idéia popular de que as quatro semanas de Advento simbolizam os quatro mil anos de trevas nas quais o mundo estava envolvido antes da vinda de Cristo não encontra confirmação na Liturgia.

Origem Histórica
Não pode ser determinada com exatidão quando foi pela primeira vez introduzida na Igreja a celebração do Advento. A preparação para a festa de Natal não deve ser anterior à existência da própria festa, e desta não encontramos evidência antes do final do século quarto quando, de acordo com Duchesne [Christian Worship (London, 1904), 260], era celebrada em toda a Igreja, por alguns no dia 25 de Dezembro, por outros em 6 de Janeiro. De tal preparação lemos nas Atas de um sínodo de Zaragoza em 380, cujo quarto cânon prescreve que desde dezessete de Dezembro até a festa da Epifania ninguém devesse permitir a ausência da igreja. Temos duas homilias de São Máximo, Bispo de Turim (415-466), intituladas "In Adventu Domini", mas não fazem referência a nenhum tempo especial. O título pode ser a adição de um copista. Existem algumas homilias, provavelmente a maior parte de São Cesáreo, Bispo de Arles (502-542), nas quais encontramos menção de uma preparação antes do Natal; todavia, a julgar pelo contexto, não parece que exista nenhuma lei geral sobre a matéria. Um sínodo desenvolvido (581) em Macon, na Gália, em seu nono cânon, ordena que desde o dia onze de Novembro até o Natal o Sacrifício seja oferecido de acordo ao rito Quaresmal nas Segundas, Quartas e Sextas-feiras da semana. O Sacramentário Gelasiano anota cinco domingos para o tempo; estes cinco eram reduzidos a quatro pelo Papa São Gregório VII (1073-85). A coleção de homilias de São Gregório o Grande (590-604) começa com um sermão para o segundo Domingo de Advento. No ano 650, o Advento era celebrado na Espanha com cinco Domingos. Vários sínodos fizeram cânones sobre os jejuns a observar durante este tempo, alguns começavam no dia onze de Novembro, outros no quinze, e outros com o equinócio de outono. Outros sínodos proibiam a celebração do matrimônio. Na Igreja Grega não encontramos documentos sobre a observância do Advento até o século oitavo. São Teodoro o Estudita (m. 826), que falou das festas e jejuns celebrados comumente pelos Gregos, não faz menção deste tempo. No século oitavo encontramos que, desde o dia 15 de Novembro até o Natal, é observado não como uma celebração litúrgica, mas como um tempo de jejum e abstinência que, de acordo com Goar, foi posteriormente reduzido a sete dias. Mas um concílio dos Rutenianos (1720) ordenava o jejum de acordo com a velha regra desde o quinze de Novembro. Esta é a regra ao menos para alguns dos Gregos. De maneira similar, os ritos Ambrosiano e Moçárabe não têm liturgia especial para o Advento, mas somente o jejum.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ultreia Castanheira do Ribatejo






Graça e paz vos sejam dadas da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo (I Coríntios 1, 3),

Convido-te a estar presente na Ultreia da Castanheira do Ribatejo, que se realiza no dia 06/12/2013 pelas 21:30 no salão da Casa de S. José.
Rolhista: Mário Cunha Com o tema "Os Sacramentos"
  
                  
                             
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!

Passa palavra!

Decolores

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ultreia Carregado


Querido Irmão/Irmã em CRISTO, 

Convidamos-te a estar presente dia 25-10 -2013  ( 6ªfeira ), no Carregado pelas 21:30, onde se vai realizar a Ultreia. Não fiques preso ao conforto do sofá, vem comungar do espírito cristão de convívio, estudo e partilha.
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!

Passa palavra....

Localização da Ultreia Carregado:



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Evangelho segundo S. Lucas 11,42-46.

Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, que pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as plantas e descurais a justiça e o amor de Deus! Estas eram as coisas que devíeis praticar, sem omitir aquelas. 
Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e de ser cumprimentados nas praças!
Ai de vós, porque sois como os túmulos, que não se vêem e sobre os quais as pessoas passam sem se aperceberem!»
Um doutor da Lei tomou a palavra e disse-lhe: «Mestre, falando assim, também nos insultas a nós.»
Mas Ele respondeu: «Ai de vós, também, doutores da Lei, porque carregais os homens com fardos insuportáveis e nem sequer com um dedo tocais nesses fardos! 




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos -www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Beato John Henry Newman (1801-1890), presbítero, fundador do Oratório em Inglaterra
Sermão «Ceremonies of the Church»


A tradição e a vontade de Deus


Pouco importa como aprendemos a conhecer a vontade de Deus – seja através da Escritura, seja através da tradição apostólica, ou daquilo a que São Paulo chama a «natureza» (cf Rom 1,20) –, desde que estejamos certos de que essa é mesmo a sua vontade. Na realidade, Deus revela-nos o conteúdo da fé por inspiração, porque a fé é de ordem sobrenatural; mas revela-nos as questões práticas do dever moral pela nossa própria consciência e pela razão divinamente guiada.


As questões puramente formais, revela-no-las através da tradição da Igreja, pelo costume que nos leva a pô-las em prática, embora o costume não venha na Escritura; isto para responder à questão que podemos colocar a nós próprios: «Para que havemos de observar ritos e formas que a Escritura não prescreve?» A Escritura transmite-nos aquilo em que é necessário acreditar, aquilo para que devemos tender, o que devemos manter. Mas não estabelece a forma concreta de o fazer. Uma vez que não podemos praticar isso senão desta ou daquela forma precisa, somos forçados a acrescentar alguma coisa àquilo que nos diz a Escritura. Por exemplo, ela recomenda-nos que nos reunamos para a oração e associa a sua eficácia […] à união dos corações. Mas, como não indica nem o momento nem o local da oração, a Igreja tem que completar o que a Escritura se contentou em prescrever de forma genérica. […]


Podemos dizer que a Bíblia nos dá o espírito da nossa religião, e que a Igreja tem de organizar o corpo em que o espírito incarna. […] A religião não existe de forma abstracta. […] As pessoas que tentam adorar a Deus duma forma (dizem elas) «puramente espiritual» acabam por, de facto, não O adorar de todo. […] Portanto, a Escritura dá-nos o espírito e a Igreja o corpo da nossa devoção. E, assim como não podemos ver o espírito dum homem sem ser por intermédio do seu corpo, assim também não podemos compreender o objeto da nossa fé sem a sua forma exterior.

Meditação:
                Irmãos, em família, como na sociedade, há sempre alguma divergência de opiniões e de convicções. Também em família, sabemos bem que alguns podem aceitar Jesus, aceitar seguir o Seu Caminho, Verdade e Vida, enquanto outros Lhe são indiferentes ou não aceitam mesmo a verdade da Pessoa de Jesus Cristo, nem vivem em conformidade com ela, criando, assim, conflitos e divisões. Porém, é em Igreja que aprendemos a avaliar, a saber distinguir o Bem do Mal, a identificar a Palavra de Deus como um meio sempre atual para a nossa conversão.(excerto de um texto publicado no site http://familia.patriarcado-lisboa.pt/index.php/recursos/familiarmente/62-deixo-vos-a-minha-paz).


                No seio da nossa família, do nosso grupo de amigos, surgem muitas vezes dúvidas, discórdias, formas varias de entender os vários problemas que a vida se encarrega de colocar no nosso caminho. Muitas vezes na nossa boa-fé poderemos estar a potenciar esses problemas, por o interlocutor não o expor da melhor forma, ou por querer outra atitude por parte dos seus pares.


                Cabe-nos então a nós crentes no Amor de Cristo, Orar e esperar pelos melhores conselhos por parte do Divino Espírito Santo, e operar na Igreja pelo Amor e Caridade Cristã.

Um abraço,
A. Alberto Sousa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Evangelho segundo São. Lucas 11, 15-26.


«Se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus,
então o reino de Deus chegou até vós»

Jesus é o Filho de Deus, enviado pelo Pai. As suas obras manifestam que Ele trouxe ao mundo o reino de Deus; as suas obras não são obras do demónio, como queriam os seus inimigos. Quem assim as interpretasse, contradiria a verdade. Uma pequena parábola quer fazer-nos compreender a importância da vigilância na luta contra os espíritos do mal.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas

Naquele tempo, Jesus expulsou um demónio, mas alguns dos presentes disseram: «É por Belzebu, príncipe dos demónios, que Ele expulsa os demónios». Outros, para O experimentarem, pediam-Lhe um sinal do céu. Mas Jesus, que conhecia os seus pensamentos, disse: «Todo o reino dividido contra si mesmo, acaba em ruínas e cairá casa sobre casa. Se Satanás está dividido contra si mesmo, como subsistirá o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que Eu expulso os demónios. Ora, se Eu expulso os demónios por Belzebu, por quem os expulsam os vossos discípulos? Por isso eles mesmos serão os vossos juízes. Mas se Eu expulso os demónios pelo dedo de Deus, então quer dizer que o reino de Deus chegou até vós. Quando um homem forte e bem armado guarda o seu palácio, os seus bens estão em segurança. Mas se aparece um mais forte do que ele e o vence, tira-lhe as armas em que confiava e distribui os seus despojos. Quem não está comigo está contra Mim e quem não junta comigo dispersa. Quando o espírito impuro sai do homem, anda a vaguear por lugares desertos à procura de repouso. Como não o encontra, diz consigo: ‘Voltarei para a casa de onde saí’. Quando lá chega, encontra-a varrida e arrumada. Então vai e toma consigo sete espíritos piores do que ele, que entram e se instalam nela. E o último estado daquele homem torna-se pior do que o primeiro».







Meditação

O evangelho de hoje nos mostra a grande luta de Jesus com o demónio, talvez hoje em dia seja esse um dos grandes problemas,  boa parte de nós Cristão deixamos de acreditar na existência do mal, deixando assim espaço de manobra,  para as publicidades embrulhadas de maldade, violência, drogas etc...
Não podemos ceder, e deixar sermos atacados como presas indefesas, temos o Espírito Santos, e há que combater o maligno corajosamente com as armas da Oração e da caridade e ao mesmo tempo  mantermos vigilantes, para não sermos surpreendidos.
Jesus disse, não tenhais medo eu venci o mundo.  

Wesley Santos

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Chamada Global para a oração!

Chamada Global para a oração!

Queridos irmãos e irmãs no Senhor:

Atendendo ao pedido da Mãe de Deus e da Virgem Maria de Fátima, fazemos um chamamento mundial a 13 de Outubro de 2013, às 16:00 horas TMG (Tempo Meridiano de Greenwich) a todos os Cristãos e a todos os filhos de Deus, para rezarem o Rosário (se possível, completar os Santos Mistérios) fraternalmente, unidos em Igrejas, Grupos de Oração bem como em residências.
Com esta corrente global de oração, colocamo-nos sob a proteção da Mãe de Deus.
Os participantes nesta corrente mundial de oração serão abençoados no período entre as 16,00 e 17,00 horas por um Sacerdote Mariano e, durante as festividades de Fátima, serão encomendados à Santíssima Virgem Maria.
Além disso, quem o quiser pode rezar a sua oração de consagração pessoal à Virgem de Fátima e colocar-se sob o manto de proteção da Santíssima Virgem Maria.



Primeira Oração

«É por isso, ó Mãe dos homens e dos povos, Vós que conheceis todos os seus sofrimentos e as suas esperanças, Vós que sentis maternalmente todas as lutas entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas, que abalam o mundo contemporâneo, acolhei o nosso clamor que, movidos pelo Espírito Santo, elevamos diretamente ao vosso Coração: Abraçai, com amor de Mãe e de Serva do Senhor, este nosso mundo humano, que Vos confiamos e consagramos, cheios de inquietude pela sorte terrena e eterna dos homens e dos povos. De modo especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade. “À vossa proteção nos acolhemos, Santa Mãe de Deus”! Não desprezeis as súplicas que se elevam de nós que estamos na provação!».
«Encontrando-nos hoje diante Vós, Mãe de Cristo, diante do vosso Imaculado Coração, desejamos, juntamente com toda a Igreja, unir-nos à consagração que, por nosso amor, o vosso Filho fez de Si mesmo ao Pai: “Eu consagro-Me por eles — foram as suas palavras — para eles serem também consagrados na verdade” (Jo 17, 19). Queremos unir-nos ao nosso Redentor, nesta consagração pelo mundo e pelos homens, a qual, no seu Coração divino, tem o poder de alcançar o perdão e de conseguir a reparação.
A força desta consagração permanece por todos os tempos e abrange todos os homens, os povos e as nações; e supera todo o mal, que o espírito das trevas é capaz de despertar no coração do homem e na sua história e que, de facto, despertou nos nossos tempos.
Ó quão profundamente sentimos a necessidade de consagração pela humanidade e pelo mundo: pelo nosso mundo contemporâneo, em união com o próprio Cristo! Na realidade, a obra redentora de Cristo deve ser participada pelo mundo por meio da Igreja.
Louvada sejais Vós, que estais inteiramente unida à consagração redentora do vosso Filho! Mãe da Igreja! Iluminai o Povo de Deus nos caminhos da fé, da esperança e da caridade! Iluminai de modo especial os povos dos quais Vós esperais a nossa consagração e a nossa entrega. Ajudai-nos a viver na verdade da consagração de Cristo por toda a família humana do mundo contemporâneo.

Confiando-Vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós Vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no vosso Coração materno.
Ó Imaculado Coração! Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal, que se enraíza tão facilmente nos corações dos homens de hoje e que, nos seus efeitos incomensuráveis, pesa já sobre a vida presente e parece fechar os caminhos do futuro!
Da fome e da guerra, livrai-nos! Da guerra nuclear, de uma autodestruição incalculável, e de toda a espécie de guerra, livrai-nos! Dos pecados contra a vida do homem desde os seus primeiros instantes, livrai-nos! Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, livrai-nos! De todo o género de injustiça na vida social, nacional e internacional, livrai-nos! Da facilidade em calcar aos pés os mandamentos de Deus, livrai-nos! Da tentativa de ofuscar nos corações humanos a própria verdade de Deus, livrai-nos! Da perda da consciência do bem e do mal, livrai-nos! Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos! Acolhei, ó Mãe de Cristo, este clamor carregado do sofrimento de todos os homens! Carregado do sofrimento de sociedades inteiras!
Ajudai-nos com a força do Espírito Santo a vencer todo o pecado: o pecado do homem e o “pecado do mundo”, enfim o pecado em todas as suas manifestações.
Que se revele uma vez mais, na história do mundo, a força salvífica infinita da Redenção: a força do Amor misericordioso! Que ele detenha o mal! Que ele transforme as consciências! Que se manifeste para todos, no vosso Imaculado Coração, a luz da Esperança!».

Segunda Oração

Ó Senhora minha, ó minha Mãe, eu me ofereço todo a Vós, e em prova de minha devoção para convosco, eu vos consagro neste dia e para sempre, os meus olhos, os meus ouvidos, a minha boca e o meu coração, inteiramente todo o meu ser. E como assim sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e, defendei-me como coisa e propriedade vossa. Lembrai-vos que vos pertenço, terna Mãe, Senhora nossa! Ah, guardai-me e defende-me como coisa própria vossa.


terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ultreia

Querido Irmão/Irmã em CRISTO, 

Convidamos-te a estar presente dia 11-10 -2013  ( 6ªfeira ), na C.Ribatejo pelas 21:30, onde se vai realizar a Ultreia. Não fiques preso ao conforto do sofá, vem comungar do espírito cristão de convívio, estudo e partilha.
Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!

Passa palavra....

Localização da Ultreia C Ribatejo:

Mapa de Quinta de São José

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ultreia Vila Franca de Xira


Querido Irmão/Irmã em CRISTO,
Este pequeno texto é para te convidar a estar presente dia 27-09-2013 ( próxima 6ªfeira ), em V.Franca de Xira nas instalações do Secretariado pelas 21:30, onde se vai realizar uma Ultreia.
( O Secretariado é no Lg Conde Ferreira, onde está a Igreja matriz de V F Xira )

Largo Conde Ferreira, Vila Franca de Xira

Contamos com a tua presença ,e CRISTO CONTA CONTIGO!
Passa palavra!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Chamada a presença do Pai!

Não nos é fácil aceitar, quando o Pai Chama alguém tão querido e com tanto para oferecer em seu nome, a esta comunidade. 

Mas provavelmente Deus na sua infinita misericordiosa a quis poupar a mais sofrimento terreno, principalmente depois de ainda em vida e já hospitalizada, ter conseguido unir uma comunidade inteira em oração por ela. 

Só alguém cheio do Amor de Deus poderia realizar algo assim, Trazer tantos jovem ao encontro de Cristo, seguindo-O, conhecendo-O. Só alguém com o espírito maternal de dádiva poderia levar estes jovem ao encontro de nossa Mãe no Fátima Jovem 2013, já em profundo sofrimento. 

Devemos agora no Amor fraternal de Cristo que nos envolve perpetuar a Herança que ela nos deixou, Levantar a cabeça e seguir em frente, levando em nossos corações o seu amor e ensinamentos.

Obrigado Kakita.

A. Alberto Sousa

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

São Bartolomeu

São Bartolomeu - 24-08

São Bartolomeu Apóstolo foi um dos apóstolos de Jesus Cristo.

Seu nome vem do aramaico, com uma referência patronímica: Bar Talmay - filho de Talmay. Há historiadores que também mantêm uma referência patronímica, mas dá outro significado para o nome: Bar Ptolomeu - Filho de Ptolomeu. Esta última hipótese não é inverossímil, visto que Ptolomeu (suposto pai de Bartolomeu) possuía um prenome grego, e a cultura grega tinha uma grande influência na Judeia da época.

Nenhuma narração bíblica lhe enfoca especialmente e seu nome consta apenas nas listas dos doze. No entanto, segundo a tradição, ele é o Natanael de que falam outras passagens, e isso fica evidente através da comparação entre os quatro Evangelhos. Natanael significa "Deus deu" - o significado desse nome fica claro levando-se em conta que ele vinha de Caná, onde deve ter testemunhado a ação de Jesus nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-11).

Como narra a Bíblia, São Filipe comunicou a Natanael (São Bartolomeu) que havia encontrado o Messias, e que esse provinha de Nazaré, ao que Natanael responde dura e preconceituosamente: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?" (Jo 1, 46a). Essa observação é importante indicador das expectativas judaicas quanto à vinda do Messias, então tidas.

No seu primeiro encontro com Jesus, recebe um elogio: "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento" (Jo 1, 47), ao qual o apóstolo responde: "Como me conheces?". Jesus responde de forma que não podemos compreender claramente somente através das Escrituras: "Antes que Filipe te chamasse, eu te vi quando estavas sob a figueira". Com certeza se tratava de um momento crítico e decisivo na vida de Natanael. Após essa revelação de Jesus, Natanael faz a sua adesão ao Mestre com a seguinte profissão de fé: "Rabi, tu és o filho de Deus, tu és o Rei de Israel".

Segundo fontes históricas, São Bartolomeu teria pregado o cristianismo até na Índia. Outra tradição diz que o apóstolo morreu por esfolamento em Albanópolis, atual Derbent, na província russa de Daguestão junto ao Cáucaso, a mando do governador, tanto que na Capela Sistina ele é pintado segurando a própria pele na mão esquerda e na outra o instrumento de seu suplício, um alfange. Segundo a Igreja Católica, mais tarde suas relíquias foram levadas para a Europa e jazem em Roma, na Igreja a ele dedicada.
O Santo Padre o Papa, na audiência do dia 4 de outubro de 2006, disse estas palavras que concluem o ensinamento da vida de São Bartolomeu: "Para concluir, podemos dizer que a figura de São Bartolomeu, mesmo sendo escassas as informações acerca dele, permanece contudo diante de nós para nos dizer que a adesão a Jesus pode ser vivida e testemunhada também sem cumprir obras sensacionais. Extraordinário é e permanece o próprio Jesus, ao qual cada um de nós está chamado a consagrar a própria vida e a própria morte".


Oração a S Bartolomeu

Glorioso São Bartolomeu, modelo sublime de virtude e puro frasco das graças do Senhor! Proteja este seu servo que humildemente se ajoelha a seus pés e implora que tenha a bondade de pedir por mim junto ao trono do Senhor.

São Bartolomeu, use todos os recursos para me proteger dos perigos que diariamente me rodeiam! Lance seu escudo protetor em minha volta e me proteja do meu egoísmo e de minha indiferença a Deus e ao meu vizinho.

São Bartolomeu , me inspire em imita-lo em todas as minhas ações. Derrame em mim suas graças para que eu possa servir e ver a Cristo nos outros e trabalhar para a Vossa maior gloria.

Graciosamente obtenha de Deus os favores e as graças que eu muito necessito, nas minha misérias e aflições da vida. Eu aqui invoco sua poderosa intercessão, confiante na esperança que ouvirás minhas orações e que obtenha para mim esta especial graça e favor que eu reclamo de seu poder e bondade fraternal, e com toda a minha alma imploro que me conceda a graça ...(mencionar aqui a graça desejada ), e ainda a graça da salvação de minha alma e para que eu viva e morra como filho de Deus, alcançando a doçura do Vosso amor e a eterna felicidade. Amem

E já agora a historia do nosso património também deve ser conhecida:




 A IGREJA DE S. BARTOLOMEU, da CASTANHEIRA DO RIBATEJO
      Uma jóia da Renascença que necessita de protecção
      ( Imóvel de Interesse Público - Decreto nº 45327 de 25/10/1963 )

   A Igreja Matriz da Castanheira do Ribatejo, da invocação de S. Bartolomeu, foi mandada construir por D. António de Ataíde, que recebeu o título de 1º Conde de Castanheira em 1 de Maio de 1532. Este Senhor era valido de El-Rei D.João III e seu Vedor da Fazenda. Personalidade culta, inteligente e de elevada competência D. António de Ataíde desempenhou altas funções ao serviço daquele Rei; com apenas 21 anos ( ainda não era Conde ), foi enviado a França como embaixador em missão de grande envergadura e resolvida com sucesso; tratou do casamento do infante D. Duarte  interferiu nas propostas dos procuradores nas Cortes de 1535, além do seu desempenho regular e proficiente de Vedor da Fazenda Real. Era também Senhor das vilas de Povos e Cheleiros e do morgado da Foz e ainda alcaide-mor de Colares.
   Castanheira do Ribatejo veio à sua posse, por morte de seu pai, D. Álvaro de Ataíde, que dela tinha beneficiado por ter casado com D. Leonor de Noronha, cujo sogro D. Pedro Vasques (ou Vaz) de Mello ser o possuidor da Castanheira do Ribatejo. Esta Vila, que é hoje uma freguesia do concelho de Vila Franca de Xira, pertencia antigamente à Casa do Infantado e  teve foral dado por D.Manuel I, em Santarém, no dia 1 de Junho de 1510. Possuia pelourinho e Câmara. Ainda no início do século XVIII (depois de 1700), a Castanheira dispunha de um governo civil da Câmara, assistido por dois juízes ordinários, três vereadores, um procurador do concelho, escrivão da Câmara, um juíz dos órfãos com escrivão e quatro tabeliães. Possuia ainda capitão-mor e uma companhia da ordenança com sargento-mor que provinha do início do condado representado na pessoa do seu 1º Conde, D.António de Ataíde. Nos arredores da Vila, ainda existia a ermida de Nª Sª do Tojo e a sumptuosa Igreja de Nª Sª da Barroquinha. Depois do terramoto de 1531, os templos e edifícios nobres da Castanheira ficaram em ruínas, e D.António de Ataíde mandou de imediato, reedificá-los. Castanheira possuia Misericórdia e Hospital que servia de albergaria de recolhimento de homens pobres. O seu sobrinho D.Fernando de Ataíde, fundou em 1514, o Convento de Freiras de Santa Clara da Terceira Regra de S.Francisco, também denominado Mosteiro da Sub-Serra da Castanheira ou ainda Convento de Nª Sª da Annunciada, com autorização do Papa Leão X, sob as condições de ter sómente treze freiras e ser edificado no distrito da paróquia de Santa Maria de Povos. D:Fernando de Ataíde não viu concluída esta obra porque faleceu em 1525, mas sua mulher D.Leonor de Noronha, filha de D. Diogo Lobo, 2º Barão de Alvito, deu-lhe continuidade com o apoio material do 1º Conde de Castanheira, seu tio por afinidade. O Convento acabou por ser concluído em 1541, sendo o 1º Conde D.António de Ataíde o responsável supremo e no qual se recolheu a sua mulher quando enviuvou e ainda duas filhas e pelo menos oito netas. Para este Convento, vieram transferidas de Alenquer, as freiras do Convento de Nª Sª da Conceição, da mesma Ordem de Santa Clara, quando em 1811, as legiões de Napoleão Bonaparte o incendiaram.
   D.António de Ataíde nasceu em 1500 e faleceu em 1563. A Igreja da Castanheira foi construída em 1534, no local onde anos antes havia ruído a primitiva Igreja, por via daquele terramoto, Igreja essa que tinha por orago S. João. No interior da Igreja actual, na parede lateral direita há uma lápide com a seguinte inscrição: " Esta Igreja mandou fazer o muito ilustre Senhor D. António de Ataíde, primeiro conde da Castanheira, no ano de 1534. O retábulo do altar-mor e os sinos grandes e as casas do prior sem ajuda da clerezia e do povo pelo que o prior e beneficiados do ano de 1564 ordenaram por sua morte, que foi a 7 de Outubro, digam para sempre por sua alma nesta Igreja um nocturno com missa cantada de defuntos e dia de S.Bartolomeu lhe digam um responso cantado acabada a missa do dia, e todas as vezes que a cruz desta igreja fôr a Santo António em procissão digam um responso cantado sobre a sua sepultura".
   D.António de Ataíde, está indicado nos documentos, como sepultado no Convento de santo António, próximo do lugar da Loja Nova. Porém, não se sabe onde originariamente teria sido sepultado, porque só mais tarde, seu filho D.Jorge de Ataíde, que foi bispo de Viseu, tratou de construir mausoléu para os seus pais nesse Convento, que foi fundado em 1400 por Frei Pedro de Alamancos.
   A Igreja da Castanheira é quinhentista com traça firme do estilo renascença, como o atesta o pórtico principal de entrada e o arco triunfal de acesso ao altar-mor. O pórtico principal possui duas colunas em forma de fustes estriados e o arco é de volta perfeita; a encimá-lo estão esculturas formando medalhões ao fino gosto de Nicolau Chanterenne, o introdutor do estilo renascença, em Portugal. Ainda por cima do pórtico, e entre este e a janela gradeada, encontramos o brasão dos Ataídes. A altaneira e magnífica Torre sineira é ornada por coruchéu, estilo barroco tardio. Na fachada lateral esquerda, do lado desta torre sineira e a meio do corpo exterior da Igreja, presenciamos uma outra porta renascentista. O interior da Igreja recebe a luz solar através de janelões de fresta chanfrada formando ogivas para o exterior, possibilitando deduzir-se que as paredes mestras em pedra desta Igreja possuem uma espessura ou largura de construção de cerca de 1,20 m.  Na parede voltada a sul há quatro janelões; um deles parcialmente tapado pelo encosto do altar interior do lado direito; o outro totalmente fechado, na parte inferior da parede, o que permitiu no lado oposto interior a formação de uma pequena área com armário de livros bíblicos e de catequese. Na parede exterior voltada a norte, existem dois janelões do mesmo tipo e ao centro na base inferior a porta lateral renascentista, já atrás referida. No flanco esquerdo, junto à torre sineira, discortinam-se mais dois janelões de menor dimensão, e numa posição de altura de cave, a porta de acesso à cripta desta Igreja. Há ainda para observar, quatro gárgulas do telhado, com formas aproximadas de corpo frontal de animais (carneiro, cão e talvez ave de rapina), que são pedras trabalhadas numa escultura grotesca, possuindo um canal escavado por onde escoam as águas pluviais da cobertura da Igreja. O corpo exterior da Igreja está reforçado com quatro colunas de reforço, paralelepipédicas em pedra (duas de cada lado) dando assim consistência à construção para suportar tremores de terra e desgaste dos agentes erosivos.  Diversos outros elementos arquitectónicos existem na Igreja que revelam o carácter renascentista de estilo. Por exemplo, as quatro mísulas encastoadas nos azulejos das paredes da nave central e que podem revelar terem saído delas os arcos da abóboda primitiva. Este vestígio de arcos de suporte da abóboda primitiva, poderá também ser discortinado pelos arranques de pedra que se veem nos cantos-vértices esquerdo e direito ao entrarmos na Igreja e no canto superior direito, por cima do altar ddo Sagrado Coração de Maria. Se pensarmos que, com o terramoto de 1 de Novembro de 1755, a Igreja tenha sofrido severos danos e ter caído o tecto, é provável que a cobertura actual é posterior a essa data com uma concepção diferente e quiça ter já sofrido outras alterações, e em que o forro a madeira do tecto, nada tenha a ver com o que era primitivamente. Com efeito, no inquérito das Memórias Paroquiais à vila da Castanheira, de 4 de Setembro de 1759, ficou a saber-se que no terramoto de 1755, a igreja de S. Bartolomeu, da Castanheira, ficou apenas com as paredes levantadas (ANTT, Memórias Paroquiais, "Castanheira", vol. 9, 1759, fl. 1243) Tudo leva a crer que a Igreja, possuia, antes desse terramoto, uma abóboda que ficou destruída, e que a mesma era formada por nervuras, do tipo estrelato, tal como D.António de Ataíde, mandava construir em todos os templos onde ele era Senhorio; a Igreja patenteia, ainda, as mísulas de descarga da abóboda. A cripta desta Igreja, mantém e conserva o mesmo tipo de tectos, com arcos cruzados, dessa época quinhentista. As duas pias de água benta e o púlpito são de estilo renascença, embora este último que se revela em cinco calotes triângulares de um poliedro octogonal, tenha traço de gótico tardio. Há também, dois interessantes confissionários, nas paredes laterais e opostos, numa bem imaginada concepção, porque estão encastrados nas paredes e ornados no friso de alvenaria com discretos losangos trabalhados na pedra. A pia baptismal, situada logo à entrada da Igreja, do lado esquerdo, é também uma obra perfeita e bem desenhada em estilo renascença. O altar-mor é de extraordinária beleza, com retábulo de grossas colunas torças, cuja talha dourada é profusamente decorada com motivos de frutos e aves. Ao centro do altar está o magnífico sacrário de grandes dimensões, uma autêntica jóia de arte plena de criatividade individualista. Na sua rectaguarda e em posição ligeiramente superior encontra-se a magestosa Imagem da Imaculada Conceição e no topo do pedestal, de raro desenho artístico, está instalado Cristo crucificado. São do século XVIII, outras duas obras de grande valor arquitectónico: os dois altares laterais, de consideráveis dimensões: do lado direito, um altar em pedra que apresenta um retábulo em talha enquadrando uma tela com figuras de alminhas e com os arcanjos S.Miguel, S.Gabriel e S.Rafael; neste altar podemos ainda contemplar, ao centro, Cristo crucificado, e lateralmente as Imagens de S.Sebastião e S. Pedro. Do lado esquerdo, um outro altar em alvenaria pintada, com retábulo, também em talha que enquadra uma Imagem de Nª Sª e o Menino e que muitos entendidos consideram ser Santa Ana  e a Virgem (Mãe da Virgem Nª Senhora). Neste altar está a Imagem do orago desta Igreja: S. Bartolomeu. Afixado e ocupando o interior deste altar, na sua parede, há um Cristo crucificado, que é um invulgar e delicado trabalho em chapa de cobre, recortada e pintada. Há mais uma outra valiosíssima Imagem, que não ocupa lugar fixo. É a Imagem de S.João Baptista, que faz parte da Capelinha deste Santo, situada junto à Estrada Nacional, Imagem essa, a mais representativa das gloriosas festas de S.João, da Castanheira, cujo andor sai dessa Capelinha para a Igreja Matriz e de novo regressa àquela.
   Outro valioso património artístico do interior desta Igreja, é todo o seu conjunto de azulejaria. As paredes da área do altar-mor, nas suas totais superfícies, estão forradas com azulejos de tipo tapete, do século XVII, que sobem até ao tecto de masseira, ricamente decorado com pinturas místicas ou de caracter bíblico. As paredes de toda a nave, são forradas, mas não na totalidade das superfícies, por duas ordens de azulejos; a começar do pavimento até metro e meio de altura, estão colocados azulejos do mesmo século, em cores verde e branca, numa relativa disposição de linhas diagonais que se cruzam perpendicularmente formando quadrados de duas dimensões. A partir dessa altura e por mais uns quatro metros, as paredes estão forradas com azulejos de tipo tapete formando desenhos geométricos e com figuras de elos de cadeias e estampas de anjos. Na área de paredes, junto à porta de entrada, os azulejos não sobem à mesma altura, portanto quedam-se por uma altura inferior, devido ao facto, assim julgamos, de em tempos essa área corresponder à zona de fixação do Coro desta Igreja, no qual existia um órgão de considerável valor.
     Todo o pavimento desta Igreja é em pedra e mosaico. O assento em pedra é, quase na totalidade, constituído por grandes lages com inscrições que correspondem a lápides de túmulos de distintas pessoas e famílias que haviam sido sepultadas na Igreja que antecedeu esta.

   Fontes: - Antiguidades do Moderno Concelho de Vila
                      Franca de Xira, de Lino de Macedo
                  - Boletim da Associação dos Arqueólogos Por-
                      tugueses-Janeiro 1911; Brito, Nogueira de (1912)
                  - O Hospital do Espírito Santo da Vila da Castanheira,
                      de Isaías da Rocha Pereira (Separata do Boletim da
                       Associação de Arqueólogos Portugueses)
                  - Monumentos e Edifícios Notáveis do distrito de

                       Lisboa - edição da Junta Distrital de Lisboa.

Calendario