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domingo, 22 de dezembro de 2013

Informação!

Informamos,

Não será levada a efeito a Ultreya agendada para o próximo dia 27/12/2013 em virtude da época festiva que atravessamos.


Desejamos a todos os que nos visitam um Bom Natal e um prospero Ano Novo.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Não queremos Cristãos de Pastelaria...

Francisco encontrou-se com sobreviventes do holocausto que foram escondidos, precisamente, na mesma sala onde São Francisco se despojou dos seus bens materiais.



O Papa recorreu a palavras muito duras, esta manhã, em Assis, para criticar aqueles que se dizem cristãos sem querer abraçar a cruz que acompanha sempre essa fé. 

Depois de uma manhã intensiva, que incluiu a visita a um hospital de crianças e adultos deficientes profundos e a um lar da Cáritas que auxilia pobres, o Papa chegou à basílica de Assis, construída no local onde São Francisco começou o seu ministério, despojando-se dos seus bens materiais. 

Recorrendo ao texto preparado, do qual o Papa não leu, mas cujo conteúdo o Vaticano disponibilizou para publicação, pode-se ver exactamente o que pensa Francisco que os cristãos devem largar: "De que é que a Igreja se deve despojar? De toda a mundanidade espiritual, que é uma tentação para todos: de toda a acção que não é para Deus, não é de Deus; do medo de abrir as portas e sair ao encontro de todos, especialmente dos mais pobres, necessitados, afastados, sem esperar nada; certos não para se perderem no naufrágio do mundo, mas para levar com coragem a luz de Cristo, a luz do Evangelho, mesmo na escuridão onde não se vê e onde se pode tropeçar; despojar-se da tranquilidade aparente que dão as estruturas, certamente necessárias e importantes, mas que nunca devem ofuscar a única força verdadeira que traz em si: Deus. Ele é a nossa força! Despojar-se daquilo que não é essencial, porque a referência é Cristo: A Igreja é de Cristo." 

O Papa foi recebido pelos frades franciscanos, impedindo-os de se ajoelharem para lhe beijar o anel pontifício. No local preparado para a missa campal, estavam já milhares de pessoas. 

Nas suas primeiras palavras naquele espaço, o Papa voltou a deixar de lado o seu discurso preparado e ergueu a voz contra aqueles que querem agarrar-se apenas às coisas boas do Cristianismo. 

A falar na mesma sala em que São Francisco se despojou dos seus bens materiais o Papa disse: “Esta é uma boa ocasião para fazer um convite à Igreja a despojar-se. Mas a Igreja somos todos nós. Todos somos Igreja. E, se nós queremos ser cristãos, não há outro caminho. Não podemos fazer um cristianismo mais humano, por assim dizer, sem a cruz, sem Jesus, sem despojamento.” 

Quem não o faz arrisca-se a ser um “cristão de pastelaria”, que escolhe apenas a parte mais doce, afirmou o Papa. “Aí, tornámo-nos ‘Cristãos de pastelaria’, como bonitos bolos, bonitos doces, mas não cristãos verdadeiros", sublinhou Francisco. 

O Papa voltou ainda a criticar a tentação da mundanidade, algo que considera incompatível com a missão da Igreja, ao ponto de ter dito mesmo que a mundanidade é o “cancro da Igreja”. Ao despojarem-se, os cristãos devem despojar-se também da mundanidade, defendeu: "A igreja deve despojar-se hoje de um perigo gravíssimo, que ameaça todas as pessoas da Igreja: o perigo da mundanidade. A mundanidade que reporta à vaidade, à prepotência, ao orgulho. É ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, uma irmã, um bispo, um cardeal, um Papa queiram seguir a estrada da mundanidade, que é uma atitude homicida. A mundanidade espiritual mata. Mata a alma, mata a pessoa, mata a Igreja" 

Antes de seguir para a missa campal, o Papa esteve com sobreviventes do holocausto, escondidos pelos frades franciscanos, precisamente, na sala do despojamento.

Noticia da RR - http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=124489#.Uk67Twuun-w.facebook

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