Naquele tempo,
Jesus entrou em Jericó e começou a atravessar a cidade. Vivia ali um homem rico
chamado Zaqueu, que era chefe de publicanos. Procurava ver quem era Jesus, mas,
devido à multidão, não podia vê-l’O, porque era de pequena estatura. Então correu
mais à frente e subiu a um sicómoro, para ver Jesus, que havia de passar por
ali. Quando Jesus chegou ao local, olhou para cima e disse-lhe: «Zaqueu, desce
depressa, que Eu hoje devo ficar em tua casa». Ele desceu rapidamente e recebeu
Jesus com alegria. Ao verem isto, todos murmuravam, dizendo: «Foi hospedar-Se
em casa dum pecador». Entretanto, Zaqueu apresentou-se ao Senhor, dizendo:
«Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se causei qualquer prejuízo
a alguém, restituirei quatro vezes mais». Disse-lhe Jesus: «Hoje entrou a
salvação nesta casa, porque Zaqueu também é filho de Abraão. Com efeito, o
Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido».
Palavra da salvação.
Meditação:
Irmãos, ao ler esta
passagem do Evangelho de S. Lucas não pude desviar o meu sentir de cursilhista,
Zaqueu humilhou-se subindo a uma arvore apenas para ver Jesus, desconhecendo
que o procurava, também cada um de nós o procurávamos quando aceitamos o
convite para o cursilho mesmo sabendo que na nosso própria família poderíamos ser
olhados com troça… seguimos expectantes pensando de que o iriamos encontrar,
nada nos preparou para o facto de termos sido chamados por ele, de que afinal
nos não o procurávamos, mas ele nos chamava pelo nome, que queria como com
Zaqueu pernoitar na nossa casa, na nossa igreja famíliar, que queria habitar em
nosso coração.
Estaremos também nos
preparados como Zaqueu para o arrependimento? Para aceitarmos que somos
pecadores? Nos penitenciarmos e nos reconciliarmos com a vida de apostolado que
prometemos?
Continuamos a dizer com
firmeza “pode Contar!”?
Um abraço,
A. Alberto Sousa
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