domingo, 15 de dezembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 17,10-13.


Ao descerem do monte, os discípulos fizeram a Jesus esta pergunta: «Então, porque é que os doutores da Lei dizem que Elias há-de vir primeiro?»
Ele respondeu: «Sim, Elias há-de vir e restabelecerá todas as coisas.
Eu, porém, digo vos: Elias já veio, e não o reconheceram; trataram-no como quiseram. Também assim hão de fazer sofrer o Filho do Homem.»
Então, os discípulos compreenderam que se referia a João Baptista. 

















Meditação


Hoje quero reconhecer os sinais de Jesus, procurando de uma forma activa fazer o caminho que Deus tem para mim. Posso também não reconhecer muitos dos sinais e muitos homens que com uma alegria inexplicável leva a Boa Nova, que este tempo do advento nos ajude a perceber o que está a mais na nossa vida e não nos deixa ver a reconhecer a fonte da vida.

Um abraço fraterno,
Wesley.  




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 7,21.24-27.


Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Nem todo o que me diz: 'Senhor, Senhor' entrará no Reino do Céu, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está no Céu.
«Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; mas não caiu, porque estava fundada sobre a rocha.
Porém, todo aquele que escuta estas minhas palavras e não as põe em prática poderá comparar-se ao insensato que edificou a sua casa sobre a areia.
Caiu a chuva, engrossaram os rios, sopraram os ventos contra aquela casa; ela desmoronou-se, e grande foi a sua ruína.»




Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org



Comentário do dia:

Papa Francisco
Encíclica «Lumen fidei / A luz da fé», §34 (trad. © Libreria Editrice Vaticana)

A rocha da fé, da caridade e da verdade

A luz do amor, própria da fé, pode iluminar as perguntas do nosso tempo acerca da verdade. Muitas vezes, hoje, a verdade é reduzida a autenticidade subjectiva do indivíduo, válida apenas para a vida individual. Uma verdade comum mete-nos medo, porque a identificamos […] com a imposição intransigente dos totalitarismos; mas, se ela é a verdade do amor, se é a verdade que se mostra no encontro pessoal com Outro e com os outros, então fica livre da reclusão no indivíduo e pode fazer parte do bem comum. Sendo a verdade de um amor, não é verdade que se impõe pela violência, não é verdade que esmaga o indivíduo; nascendo do amor pode chegar ao coração, ao centro pessoal de cada homem; daqui resulta claramente que a fé não é intransigente, mas cresce na convivência que respeita o outro. O crente não é arrogante; pelo contrário, a verdade torna-o humilde, sabendo que, mais do que possuirmo-la nós, é ela que nos abraça e possui. Longe de nos endurecer, a segurança da fé põe-nos a caminho e torna possível o testemunho e o diálogo com todos.


Por outro lado, enquanto unida à verdade do amor, a luz da fé não é alheia ao mundo material, porque o amor vive-se sempre com corpo e alma; a luz da fé é luz encarnada, que dimana da vida luminosa de Jesus. A fé ilumina também a matéria, confia na sua ordem, sabe que nela se abre um caminho cada vez mais amplo de harmonia e compreensão. Deste modo, o olhar da ciência tira benefício da fé: esta convida o cientista a permanecer aberto à realidade, em toda a sua riqueza inesgotável. A fé desperta o sentido crítico, enquanto impede a pesquisa de se deter, satisfeita, nas suas fórmulas, e ajuda-a a compreender que a natureza sempre as ultrapassa. Convidando a maravilhar-se diante do mistério da criação, a fé alarga os horizontes da razão para iluminar melhor o mundo que se abre aos estudos da ciência.

Meditação:
            Irmãos, mais uma vez São Mateus no exulta ao ser, há ação, não basta estudar, penitenciamo-nos ou passar a vida recolhidos em oração.

            “Todo aquele que escuta estas minhas palavras e as põe em prática é como o homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha.” Não basta apregoar aos quatro ventos que acreditamos, que somos crentes na Garça Divina e no Amor do Pai, é necessário que transportemos esse Amor para a nossa vida, e que vivamos segundo as suas palavras na nossa ação quotidiana.

            Cada vez mais tento transpor esses ensinamentos para a minha vida, crendo piamente que na Fé desse Amor, pondo de pé a cada dia o nosso tripé: Piedade, estudo e ação. Muitas vezes me deparo com questões, com dúvidas, com abalos na fé, piedosamente me redimo, na oração, no estudo, para que melhor possa agir em cada dia. Na nossa ação individual muitas vezes somos colocados perante dúvidas, perante situações em que é nosso dever como cristão dizer uma palavra difícil, dizer o NÃO, a um filho, um amigo, ao nosso conjugue, isso é que é difícil, agir pelo Amor Pleno é seguir os seus ensinamentos e saber dizer Não.

            Continuemos a vigiar. 

domingo, 1 de dezembro de 2013

ADVENTO


Quatro semanas: contagem decrescente.
O Natal sempre foi uma experiência feliz e intensa para os amigos e companheiros de Jesus . É uma época com sentimentos muito fortes: ternura, agradecimento, optimismo...
Para entrar melhor em sintonia com esse Deus que vem ao nosso encontro, os Cristãos preparam essa festa com o tempo do Advento. São quatro semanas para aumentar a esperança, para nos darmos conta de como o nosso Deus nos ama. É que o nosso Deus ama-nos mesmo! Quer-nos felizes. E para o conseguir, veio ter connosco. Ao morar connosco, ajuda-nos nas nossas dificuldades, torna-se uma luz que ilumina e expulsa o medo e a escuridão. Abre-nos as portas para uma vida com mais qualidade. 
Advento é um tempo para aprender a acolher esse Deus que vem ter connosco. Para deixar crescer os mais belos sentimentos. 
Lurdes Dias

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