sexta-feira, 19 de julho de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 12,1-8.


Naquele tempo, Jesus passou através das searas em dia de sábado e os discípulos, sentindo fome, começaram a apanhar e a comer espigas.
Ao verem isso, os fariseus disseram-lhe: «Aí estão os teus discípulos a fazer o que não é permitido ao sábado!»
Mas Ele respondeu-lhes: «Não lestes o que fez David, quando sentiu fome, ele e os que estavam com ele?
Como entrou na casa de Deus e comeu os pães da oferenda, que não lhe era permitido comer, nem aos que estavam com ele, mas unicamente aos sacerdotes?
E nunca lestes na Lei que, ao sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e ficam sem culpa?
Ora, Eu digo vos que aqui está quem é maior que o templo.
E, se compreendêsseis o que significa: Prefiro a misericórdia ao sacrifício, não teríeis condenado estes que não têm culpa.
O Filho do Homem até do sábado é Senhor.» 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

Homilia atribuída a São Macário (?-390), monge do Egipto 
Homília 35 

«O Filho do Homem até do Sábado é Senhor»

Na Lei dada através de Moisés, […] Deus ordenava a todos que descansassem e que não fizessem qualquer trabalho ao Sábado. Mas isto era «imagem e sombra» (Heb 8,5) do verdadeiro Sábado, que é atribuído à alma pelo Senhor. Efectivamente, a alma que foi julgada digna do verdadeiro Sábado deixa de se dedicar às suas preocupações indignas e mesquinhas, e descansa delas, celebrando o verdadeiro Sábado e gozando do verdadeiro descanso, liberta de todas as obras das trevas. […]


Outrora, estava prescrito que até os animais privados de razão descansassem ao Sábado: o boi não devia ser sujeito ao jugo nem o burro transportar carga, porque até os próprios animais repousavam dos trabalhos penosos. Vindo até nós e dando-nos o verdadeiro e eterno Sábado, o Senhor trouxe o descanso à alma que andava carregada e oprimida com o peso do pecado e que, sob coação, realizava obras de injustiça, sujeita que estava a cruéis senhores. Ele aliviou-a do peso intolerável das ideias vãs e miseráveis, livrou-a do jugo amargo das obras da injustiça, e deu-lhe o descanso.


Com efeito, o Senhor chama o homem ao descanso dizendo-lhe: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei» (Mt 11,28). E todas as almas que confiam e se aproximam dele […] celebram um Sábado verdadeiro, delicioso e santo, uma festa do Espírito, numa alegria e num júbilo inexprimível; e rendem a Deus um culto puro que Lhe agrada, porque vem dum coração puro. Esse é o Sábado verdadeiro e santo.

Oração pelo Nunes

Boa noite,

Hoje nas minhas orações pelo nosso irmão António Nunes fiz esta pequena oração.

Como todos nós sabemos o poder da oração é imenso...

Por isso lembrei-me de a partilhar para que todos a possamos fazer pelo nosso irmão.

Oração
Omnipotente e benigníssimo Deus, que sois a salvação eterna de todos os que creem em Vós, escutai piedoso as orações que vos dirigimos por este nosso irmão doente, vosso servo. Afastai dele tudo quanto o aflige e fazei, em vossa misericórdia, que todos os remédios aplicados ao seu mal lhe sejam salutares. Em Vós, único autor e conservador da vida e árbitro supremo de nossa sorte, pomos toda a nossa confiança; e, embora nos esforcemos, por todos os meios possíveis, por lhe restabelecer a saúde, todavia, é de Vós só que tudo esperamos. Ouvi, Senhor, as nossas preces e as suas, para que alegres possamos com ele prestar-Vos a homenagem do nosso reconhecimento. O Senhor Jesus Cristo esteja do seu lado para o defender, dentro dele para o conservar, à frente dele para o guiar, atrás dele para o guardar, acima dele para abençoá-lo,
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Força António Nunes estamos todos contigo.
Decolores
Lurdes Dias

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Evangelho segundo S. Mateus 11,28-30.


Naquele tempo, Jesus exclamou: «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.» 


Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org 



Comentário do dia: 

Papa Francisco 
Homilia de 19/03/2013, Missa de inauguração do pontificado (trad. © Libreria Editrice Vaticana) 

«Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração.»

Queridos Irmãos e Irmãs […], o centro da vocação cristã é Cristo. Guardemos Cristo na nossa vida, para guardar os outros, para guardar a criação! Entretanto, a vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Génesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por todas as criaturas de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e de cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades […]. Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus! […]Queria pedir, por favor, a quantos ocupam cargos de responsabilidade em âmbito económico, político ou social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: sejamos «guardiões» da criação, do desígnio de Deus inscrito na natureza, guardiões do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e morte acompanhem o caminho deste nosso mundo! Mas, para «guardar», devemos também cuidar de nós mesmos. Lembremo-nos de que o ódio, a inveja, o orgulho sujam a vida; então guardar quer dizer vigiar os nossos sentimentos, o nosso coração, porque é dele que saem as boas intenções e as más: aquelas que edificam e as que destroem. Não devemos ter medo da bondade, nem mesmo da ternura!

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